Seguidores

Arquivo do blog

terça-feira, 24 de agosto de 2010

TEXTO REFLEXIVO

Avaliar é necessário.

Sem a avaliação desconheceremos sempre o ponto onde estamos, como estamos ou para onde precisamos nos dirigir. Desconheceremos os valores já construídos, os avanços, e não teremos tempo algum para a alegria de saber que aprendemos!
Sem a avaliação desconheceremos nossas deficiências e não teremos chance alguma para um refazer ou para um recomeço. Não saberemos como prosseguir nem aprimorar. Não conheceremos a força que têm a vontade e a perseverança. Não saberemos do valor que é levantar-se! Nem das obras maravilhosas que o Coletivo consegue construir em nosso aprendizado.
Avaliar é preciso! Auto-avaliar-se, mais ainda!
Jamais alcançaremos o êxito que promove um ato avaliativo íntegro, autêntico, legítimo, incluso, dialógico, emancipatório ou inovador, e muito menos contextualizado, se não nos libertarmos de três coisas que até aqui só atrapalharam o sucesso de uma avaliação: o preconceito do padrão; o orgulho de ser “infalível” e a vaidade (falta de humildade).
Avaliar exige submissão na coragem.
Mensurar poderá ser um ponto da avaliação num currículo ou numa atividade, ou produção qualquer; não é, porém, a avaliação. Enquanto a mensuração se conforma com a medida, a avaliação, complexa e simples por sua natureza, quer estabelecer-se pouco a pouco num processo retroalimentador, coincidindo com o crescimento do próprio ser humano – que se quer melhor, mais perfeito, cada vez mais!

Maurienne Caminha Johansson, UNB / IESB

2 comentários:

  1. O processo avaliativo, em si, não é justo. Não é justo para quem é avaliado e muito menos para quem avalia. Considero que esta seja uma tarefa árdua, angustiante e, diria, muito subjetiva. De maneira nenhuma, a considero uma tarefa simples.
    Enxergar a avaliação como um processo retroalimentador, como uma forma de levar ao crescimento do sujeito, para que ele se torne cada vez melhor e mais capaz é, ainda, uma forma utópica de enxergá-la. É necessário, primeiro, que cheguemos ao estágio em que tanto professor quanto aluno tomem consciência do significado de “autoavaliação”.
    Gostaria de ressaltar três aspectos da avaliação: 1º) para que ela serve? 2º) para quem ela está direcionada? 3º) o modelo que sempre nos direcionou foi institucionalizado pelo próprio sistema tradicionalista, que constantemente muda de roupa, mas não conseguiu mudar de cara.
    Enquanto apenas nós, professores, tivermos a responsabilidade e o poder sobre essa ferramenta, que é muito mais importante para o aluno do que para nós, não há chances de que esse instrumento seja justo, honesto e válido. Sendo o aluno o sujeito avaliado e, portanto, o maior interessado pelo resultado da mesma, não seria mais óbvio que a maior responsabilidade fosse dele?
    Se parecemos cruéis, agora, quando avaliamos através da mensuração, é porque a própria Escola que nos formou, como cidadãos e como profissionais, nos apresentou essa forma de avaliar como justa e válida.
    Ora, só se aprende fazendo! Não é isso um fato? E aprendemos a avaliar sendo avaliados. Avaliamos da mesma forma que fomos avaliados a vida inteira. Se agora esse modelo de avaliação não é mais válido, façamos, então, a reforma! Mas que se dê o instrumento e o seu manual de utilização. Exigir que joguemos por terra uma prática tão antiga sem delimitar novos parâmetros para se erguer uma nova é, no mínimo, desnorteante. O que ouvimos a todo momento é “a educação tem que ser reformulada”, “a escola tem que mudar de cara”, “não podemos exigir apenas ´decoreba` de nossos alunos”, e por aí vai o estoque de críticas e acusações veladas. E de onde vêm as alternativas, as sugestões para a mudança, os novos paradigmas?
    Estamos cientes de tudo isso. Estamos tentando mudar. Mas... caminhamos por nós mesmos, sozinhos, tropeçando, levantando e tentando novamente. Nossas experiências são os nossos parâmetros. E não venham criticar, se ninguém está aqui para colocar a mão na massa junto conosco! Quem tem as frases feitas sobre educação nunca esteve numa sala de aula superlotada e multifacetada: alunos com interesses diversos, com problemas vários e, às vezes, sem nenhuma expectaviva quanto ao próprio futuro.

    ResponderExcluir
  2. C.E.Jacintho Xavier Martins
    Plano de estudo de LÍngua Portuguesa
    Alunas: Bruna,Juliana e Rafaela
    Turma:2001CN

    1) O pronome nós é constantemente substituído pela expressão a gente.Isto ocorre sobretudo na língua falada e em textos escritos em um registro mais informal.Muitos estudos têm sido feitos com o objetivo de apontar as prováveis causas desta mudanças.Voçê é capaz de apontar alguma?
    De fato,o pronome nós vendo sendo substítuido pela expressão a gente,e o objetivo é rever as posições dos gramáticos,desenvolver uma análise que dê conta da norma oral culta,identificando alem dos fatores sociais,os ambientes linguisticos que condicionam o uso nós e a gente na função do sujeito,e confrontar o comportamento dos falantes das três principais regiões do Brasil,representadas pelas cidades do Rio de Janeiro,Salvador e Porto Alegre.

    ResponderExcluir