CARO(A) PROFESSOR(A)
FAZER A LEITURA DO TEXTO ABAIXO. ATRAVÉS DE FRAGMENTOS , ELABORAR 1 ATIVIDADE OBJETIVA(CONTEXTUALIZANDO-A COM A SUA DISCIPLINA), POSTANDO-A NO COMENTÁRIO ATÉ O DIA 31.08. SUA PARTICIPAÇÃO CONTARÁ COMO PRESENÇA NA REUNIÃO VIRTUAL DESTA QUINZENA.
SOBRE A SIMPLICIDADE DO ATO DE AVALIAR A APRENDIZAGEM
O ato de avaliar a aprendizagem na escola tem algumas características epistemológicas fundamentais para o seu entendimento e sua prática, já tratadas ao longo dos artigos deste blog, todavia ele se expressa de uma forma muito simples: “o educador pergunta ao seu educando se ele aprendeu o que foi ensinado; caso tenha aprendido, ótimo; caso não tenha aprendido ainda, vai receber um reforço de ensino para que aprenda, pois que os conteúdos ensinados necessitam de ser aprendidos”. Simples, muito simples!
Todavia, nós educadores — em função da própria história da educação escolar no ocidente, do século XVI para cá, em função da trama político-ideológica do controle social, assim como em função da trama psicológico-emocional das relações interpessoais, presentes na prática da avaliação da aprendizagem — distorcemos o ato de avaliar. Introduzimos no seu campo de ação vieses que não lhe pertencem, porém que assumimos como se essencialmente lhe pertencessem.
Nos instrumentos de coleta de dados, introduzimos dificuldades excessivas que não apareceram no ensino, introduzimos expressões lingüísticas incompreensíveis para os educandos, introduzimos armadilhas para “ver se eles são capazes de desvendar”, introduzimos questões e situações-problemas muito mais complexas do que aquelas com as quais praticamos o ensino, introduzimos questões e situações-problemas que exigem procedimentos metodológicos diferentes daqueles que foram utilizados em sala de aulas. Isso só para citar alguns dos desvios comuns na elaboração e uso de instrumentos de coleta de dados para a avaliação da aprendizagem. A imaginação humana é fértil para inventar esses e muitos outros desvios, tendo em vista justificar suas crenças, muitas vezes inconscientes.
Caso abramos mão dessas distorções, o ato de avaliar a aprendizagem se apresentará a todos nós na sua simplicidade que é — através de algum recurso que possibilite a observação e a conseqüente descritiva da conduta do educando, isto é, através de algum instrumento de coleta de dados que seja bem elaborado — “pedir ao estudante que manifeste se aprendeu, ou ainda não, o que nós ensinamos, para que possamos, se necessário, ensinar-lhe de novo, pois que o que importa é aprender”. Simples, mas histórica, política e emocionalmente complicado! Incluímos no ato de avaliar o que — epistemológica e metodologicamente — não lhe pertence.
Talvez, se abrirmos mão de nosso “suposto lugar de poder” — como lembram os psicanalistas —, ou, ainda, se abrirmos mão de nossa “compulsão de educar” — como lembra Wilhem Reich —, certamente que poderemos, nos atos de avaliar a aprendizagem, nos atermos à sua simplicidade: “simplesmente necessitar de saber se o educando aprendeu o que ensinamos, tendo em vista ensinar-lhe melhor”.
Aprovar ou reprovar, estabelecer listas classificatórias (estabelecer o ranking) são práticas externas à avaliação em geral assim como à avaliação da aprendizagem, que trazem muitas mazelas para dentro dessa prática. Esses modos de somente turvam o campo da avaliação da aprendizagem, em prejuízo do educando e da educação como sistema.
Esse texto é um convite para pensar, sentir e aprender a agir de uma forma simples, direta, saudável e compatível com aquilo que significa avaliar, isto é, investigar a qualidade da realidade e, se necessário, proceder alguma intervenção para que ela possa ser melhor e mais saudável.
Salvador, 19 de junho de 2010.
Cipriano Luckesi
Creio que a atividade postada no meu blog http://comunicarerefletir.blogspot.com seja uma forma de avaliação bem interativa e democrática.
ResponderExcluirO plano de estudo, inicialmente, foi criado para a reposição das aulas cujos dias faltei.
Os alunos receberam as questões sobre as quais deveriam pesquisar, individualmente ou em grupos de três, cujo assunto já havia sido trabalhado na sala de aula. Eles deveriam aprofundar o estudo sobre alguns aspectos já citados.
Posteriormente, decidi colocar a proposta no blog. Solicitei que cada grupo escolhesse um item da pesquisa e postasse sua resposta. Antes da postagem, os alunos debateram as questões em sala de aula.
O resultado foi bastante interessante e julgo que atingiu não só o propósito da pesquisa quanto o de interação dos alunos. Naturalmente, todos expuseram o resultado da própria pesquisa e tiveram a oportunidade de ler o que os colegas postaram também.
C. E. Jacintho Xavier Martins
ResponderExcluirPlano de Estudo de Língua Portuguesa
Alunas - Michelle da Costa nº. 19
Michelle Dias nº. 20
Rafaelli Dias nº. 26
Assunto: Pronomes Professora: Ludmila Souza
2)O pronome tú, que é muito usado em algumas regiões do Brasil, combinando á forma verbal de 2ª pessoa do singular, passou a ter um empregado mais geral, combinando com o verbo da 3ª pessoa do singular, substituindo o pronome você. Por que será que isso aconteceu?
Resposta: Porque se expressa com mais facilidade quando está na 3ª pessoa do singular, e facilita a forma da concordância do pronome “você”. Exemplo:
* Espere que o diretor já vem falar com você.
[...]distorcemos o ato de avaliar. Introduzimos no seu campo de ação vieses que não lhe pertencem, porém que assumimos como se essencialmente lhe pertencessem.
ResponderExcluirBaseado no fragmento acima, assinale a alternativa que não representa o ato de avaliar:
a)Avaliar é criar hierarquias de excelências.
b)Avaliar é privilegiar um modo de estar em aula e no mundo, não valorizando formas e normas de excelência.
c)Avaliar é prevenir ante ao fracasso escolar.
d)Avaliar é analisar a quantidade dos dados relevantes do processo de ensino.
e)Avaliar significa aprender com auxílio do professor na tomada de decisões.
Práticas Pedagógicas e Iniciação á Pesquisa professora Teresa Giarolla
Leia o fragmento do texto de Luckesi e o de Perrenoud a seguir e responda:
ResponderExcluirQue cuidados devemos ter na elaboração de uma avaliação formal?
Nos instrumentos de coleta de dados, introduzimos dificuldades excessivas que não apareceram no ensino, introduzimos expressões lingüísticas incompreensíveis para os educandos, introduzimos armadilhas para “ver se eles são capazes de desvendar”, introduzimos questões e situações-problemas muito mais complexas do que aquelas com as quais praticamos o ensino, introduzimos questões e situações-problemas que exigem procedimentos metodológicos diferentes daqueles que foram utilizados em sala de aulas.(LUCKESI)
Segundo Perrenoud (1999), a avaliação da aprendizagem, no novo paradigma, é um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos.
O professor, que trabalha numa dinâmica interativa, tem noção, ao longo de todo o ano, da participação e produtividade de cada aluno. É preciso deixar claro que a prova é somente uma formalidade do sistema escolar. Como, em geral, a avaliação formal é datada e obrigatória, deve-se ter inúmeros cuidados em sua elaboração e aplicação.
Maria Francisca
Desculpem, mas me equivoquei com relação à tarefa proposta. Achei que deveria ser algo prático, com aplicação em sala de aula...
ResponderExcluir"Nos instrumentos de coleta de dados, introduzimos dificuldades excessivas que não apareceram no ensino[...]".
ResponderExcluirCom base no fragmento acima vemos a importância de se preparar instrumentos de coletas de dados de acordo com o que ensinamos em sala de aula.
Pensando nisso, ao preparar bem uma avaliação, o professor decidiu verificar qual a porcentagem de alunos atingiu o conhecimento mínimo. Em uma turma de 40 alunos, 30 tiveram notas satisfatórias. Qual a porcentagem de alunos tiveram nota boa?
O processo avaliativo é um tema bem polêmico, pois o educando quando se deparara com o processo avaliativo do vestibular atualmente, cheio de pegadinhas, expressões rebuscadas e etc.Pergunto: o processo avaliativo que antecede o vestibular,deverá prepará-lo para o mesmo?Karla
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