domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
REMANEJAMENTO INTERNO
Ofício Circular nº 146/10 Macaé, 25 de novembro de 2010.
Da: Coordenadoria Regional Norte Fluminense II
Para: Unidades Escolares.
Assunto: REMANEJAMENTO INTERNO
Informamos que está autorizada a movimentação interna no âmbito desta Coordenadoria que será realizada em duas etapas:
1ª Etapa:
• Inscrição: 25 a 30/11 (formulário em anexo, distribuir aos professores na U.E. para preenchimento);
• Análise, seleção e resultado: 01 e 02/12 (serviço interno - Coordenadoria);
• Memorando: 03/12 (Servidor pegará Mem.º na CR).
2ª Etapa:
• Alocação (aula, função etc) dos professores: 06 a 10/12 - movimentados no QUADRO DE HORÁRIOS 2011. O diretor deverá cumprir os prazos estabelecidos visando garantir o início do ano letivo 2011 bem como o processo pedagógico da U.E.
OBS.: Informamos ainda que, haverá movimentação de professores entre Coordenadorias Regionais pelo DRMP ainda no mês de dezembro/2010, desta forma, solicitamos clareza nas ações do remanejamento interno para que se possa realizar a remoção evitando desconforto.
Atenciosamente,
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA REGIONAL DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE II – MACAÉ
FICHA INCRIÇÃO – REMANEJAMENTO INTERNO
NOME: ________________________________________________________________________________
MATRÍCULA: ________________ CARGO: ________________ FUNÇÃO:_______________________
DATA EXERCÍCIO: _____/_____/_______ DATA DE NASCIMENTO: _____/_____/_______
TEL: (____) __________________ (____) _______________________ (____) ____________________
E-MAIL: _______________________________________________________________________________
ENDEREÇO: ___________________________________________________________________________
OPÇÕES DE UNIDADES ESCOLARES:
1ª:____________________________________________________________
2ª ____________________________________________________________
3ª ____________________________________________________________
4ª _____________________________________________________________
5ª _____________________________________________________________
OBS.: _________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Da: Coordenadoria Regional Norte Fluminense II
Para: Unidades Escolares.
Assunto: REMANEJAMENTO INTERNO
Informamos que está autorizada a movimentação interna no âmbito desta Coordenadoria que será realizada em duas etapas:
1ª Etapa:
• Inscrição: 25 a 30/11 (formulário em anexo, distribuir aos professores na U.E. para preenchimento);
• Análise, seleção e resultado: 01 e 02/12 (serviço interno - Coordenadoria);
• Memorando: 03/12 (Servidor pegará Mem.º na CR).
2ª Etapa:
• Alocação (aula, função etc) dos professores: 06 a 10/12 - movimentados no QUADRO DE HORÁRIOS 2011. O diretor deverá cumprir os prazos estabelecidos visando garantir o início do ano letivo 2011 bem como o processo pedagógico da U.E.
OBS.: Informamos ainda que, haverá movimentação de professores entre Coordenadorias Regionais pelo DRMP ainda no mês de dezembro/2010, desta forma, solicitamos clareza nas ações do remanejamento interno para que se possa realizar a remoção evitando desconforto.
Atenciosamente,
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA REGIONAL DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE II – MACAÉ
FICHA INCRIÇÃO – REMANEJAMENTO INTERNO
NOME: ________________________________________________________________________________
MATRÍCULA: ________________ CARGO: ________________ FUNÇÃO:_______________________
DATA EXERCÍCIO: _____/_____/_______ DATA DE NASCIMENTO: _____/_____/_______
TEL: (____) __________________ (____) _______________________ (____) ____________________
E-MAIL: _______________________________________________________________________________
ENDEREÇO: ___________________________________________________________________________
OPÇÕES DE UNIDADES ESCOLARES:
1ª:____________________________________________________________
2ª ____________________________________________________________
3ª ____________________________________________________________
4ª _____________________________________________________________
5ª _____________________________________________________________
OBS.: _________________________________________________________________________________
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OGP - ORIENTADOR DE GESTÃO PEDAGÓGICO
A Secretaria de Estado de Educação está entrando em uma nova fase. Uma das primeiras ações é a seleção interna para formar um grupo de trabalho temporário para orientação, planejamento e coordenação da gestão escolar. São 250 vagas imediatas, distribuídas pelas 30 Coordenadorias Regionais, e mais 50 vagas de cadastro reserva. As inscrições vão até 30 de novembro.
Mas, importante: para se candidatar é preciso atender aos seguintes requisitos:
- Pertencer ao quadro de pessoal efetivo da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro;
- Ter, no mínimo, 05 (cinco) anos, em períodos contínuos ou alternados, computados em regência de turma, coordenação pedagógica, direção de escola, assistência de direção ou orientação educacional;
- Não estar respondendo ou ter sido apenado em processo administrativo disciplinar;
- Possuir Ensino Superior completo.
Observação: Os candidatos com curso de especialização e os que possuírem especialização em gestão terão preferência neste processo seletivo. A seleção será dividida nas seguintes etapas:
* Inscrição dos candidatos - 24/11 a 30/11
* Análise de currículo/títulos - 25/11 a 03/12
* Resultado da avaliação do currículo - 07/12
* Avaliação individual do conhecimento de educação, gestão e informática - 11/12
* Resultado da avaliação individual - 14/12
* Avaliação de perfil - 15/12 a 29/12
* Resultado da avaliação do perfil - 03/01
* Programa de capacitação e certificação em gestão - 04/01 a 29/01
* Divulgação do resultado - 31/01
Os candidatos selecionados terão carga-horária de 40h semanais e receberão gratificação atrativa. Após o período de atividades, os professores retornarão à unidade de lotação de origem.
http://www.educacao.rj.gov.br/index5.aspx?tipo=secao&idsecao=281
Mas, importante: para se candidatar é preciso atender aos seguintes requisitos:
- Pertencer ao quadro de pessoal efetivo da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro;
- Ter, no mínimo, 05 (cinco) anos, em períodos contínuos ou alternados, computados em regência de turma, coordenação pedagógica, direção de escola, assistência de direção ou orientação educacional;
- Não estar respondendo ou ter sido apenado em processo administrativo disciplinar;
- Possuir Ensino Superior completo.
Observação: Os candidatos com curso de especialização e os que possuírem especialização em gestão terão preferência neste processo seletivo. A seleção será dividida nas seguintes etapas:
* Inscrição dos candidatos - 24/11 a 30/11
* Análise de currículo/títulos - 25/11 a 03/12
* Resultado da avaliação do currículo - 07/12
* Avaliação individual do conhecimento de educação, gestão e informática - 11/12
* Resultado da avaliação individual - 14/12
* Avaliação de perfil - 15/12 a 29/12
* Resultado da avaliação do perfil - 03/01
* Programa de capacitação e certificação em gestão - 04/01 a 29/01
* Divulgação do resultado - 31/01
Os candidatos selecionados terão carga-horária de 40h semanais e receberão gratificação atrativa. Após o período de atividades, os professores retornarão à unidade de lotação de origem.
http://www.educacao.rj.gov.br/index5.aspx?tipo=secao&idsecao=281
MESTRADO EAD
UAB oferecerá mestrado a distância a partir de 2011
Atenção professores! A partir de 2011, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) começará a oferecer programas de pós-graduação stricto sensu a distância. “Educação infantil” e “Docência em Matemática para escola básica” estão previstos como os primeiros mestrados profissionais a serem oferecidos no programa pela UAB.
Os programas estão sendo elaborados e as comissões irão se reunir ao longo do ano para definir o projeto, mas a previsão é de que o edital de seleção seja lançado ainda em 2010. A UAB já disponibiliza cursos a distância de graduação e especialização, mas será a primeira vez que um curso stricto sensu será realizado nesta modalidade.
Quem estiver interessado em se matricular deve ficar atento. A página da UAB na internet é: www.uab.capes.gov.br.
Atenção professores! A partir de 2011, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) começará a oferecer programas de pós-graduação stricto sensu a distância. “Educação infantil” e “Docência em Matemática para escola básica” estão previstos como os primeiros mestrados profissionais a serem oferecidos no programa pela UAB.
Os programas estão sendo elaborados e as comissões irão se reunir ao longo do ano para definir o projeto, mas a previsão é de que o edital de seleção seja lançado ainda em 2010. A UAB já disponibiliza cursos a distância de graduação e especialização, mas será a primeira vez que um curso stricto sensu será realizado nesta modalidade.
Quem estiver interessado em se matricular deve ficar atento. A página da UAB na internet é: www.uab.capes.gov.br.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA REGIONAL DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE II – MACAÉ
C. E. JACINTHO XAVIER MARTINS
CIRCULAR: NOVEMBRO/2010
COMUNICADOS IMPORTANTES
A Direção, Coordenação Pedagógica e Secretaria, vêm através desta circular contar com a colaboração de todos os professores do Colégio Jacintho para que possamos acertar o trabalho burocrático da Instituição.
Para que nossa força tarefa seja de sucesso precisamos que:
Todos os Diários de Classe sejam entregues até o dia do COC do 4º bimestre com o Resumo Anual preenchido, principalmente as pendências de notas (no caso de aluno transferido, favor procurar a secretaria/ no caso de aluno remanejado, propor atividades para reposição do conteúdo relativo ao bimestre pendente). Favor lançar as reposições dos sábados letivos no diário para que o somatório das aulas previstas e dadas do ano de 2010,atinja o previsto pela LDB: 2 aulas (80) / 3 aulas (120) / 4 aulas (160) 5 aulas(200) / 6 aulas (240),
Os sábados letivos são os seguintes: 25/09 – aulas de terça-feira; 23/10 – aulas de 2ª feira; 30/10 – aulas de 6ª feira; 06/11 – aulas de 2ª feira; 13/11 – aulas de 6ª feira; 20/11 – aulas de 2ª feira; 27/11 – aulas de 6ª feira; 04/12 – aulas de 2ª feira; 11/12 – aulas de 6ª feira, para que possamos fechar as aulas anuais. Providenciar os modelos das atividades das reposições dos sábados para que sejam arquivadas na Coordenação Pedagógica.
Favor preencher nos “Diários de Classe” as lacunas das freqüências, os conteúdos trabalhados, as aulas previstas, aulas dadas e assinar, pois os mesmos são documentos que ficam arquivados na escola e serão vistoriados pela inspeção escolar. Conforme o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Título V / Capítulo I / Art. 38), o docente deverá entregar todos os diários fechados, para que os alunos não sejam prejudicados em relação às pendências.
De acordo com a Portaria E/SAPP nº 48/2004, os instrumentos de avaliação, são no mínimo de 3 e no máximo de 6, sendo a Avaliação Paralela, direito do aluno, devendo constar no diário.
Vamos preparar nossos alunos para a Avaliação do SAERJ (prova de Português e Matemática podendo valer como um dos instrumentos de avaliação do bimestre), que será realizada da seguinte forma:
30/11: 3ª série do ensino médio e 3º e 4º ano do curso normal médio;
01/12: 2ª série do ensino médio e curso normal;
02/12: 1ª série do ensino médio e curso normal médio;
09/12: 9º ano do ensino fundamental.
O COC do 4º bimestre acontecerá nos dias 16 e 17 do mês de dezembro (cronograma em anexo), sua presença é imprescindível, pois precisamos de 50% de adesão ao COC para que o mesmo seja oficializado. Lançar nos dias 16 e 17 de dezembro, aulas dadas, datar 17 de dezembro como final do 4º bimestre e COC em 20 de dezembro.
As datas do COC para o ano de 2011 serão divulgadas ainda este ano, para que o professor se programe e contribua com os “Conselhos de Classe” do ano de 2011.
Os alunos que ficarem em dependência, terão os módulos para o ano de 2011, elaboradas pelo próprio professor e entregues ao final deste ano à Coordenação Pedagógica.
Para o ano de 2011, espera-se que todos os docentes elaborem os planos de cursos de acordo com os novos referenciais curriculares com foco nas competências e habilidades do discente, os mesmos estarão sendo disponibilizados pela CP ao final do ano letivo.
A SEMANA PEDAGÓGICA FOI UM SUCESSO, GRAÇAS AO EMPENHO DE MUITOS PROFESSORES. OBRIGADA, SEM VOCÊS, NÃO TERÍAMOS CONSEGUIDO.
Em 2011, vamos programar a “Semana Pedagógica” desde o início do ano e esperamos contar com a participação de todos.
Participe, prestigiando o evento “Circuito das Artes”, que será desenvolvido pela professora Cláudia Veras, no dia 24 de novembro. Se possível, não marcar avaliação neste dia.
OBS: O docente poderá apresentar trabalhos relativos ao tema “Consciência Negra”, que será explorado no dia 24/11, favor informar à coordenação pedagógica com antecedência.
Os livros didáticos deverão ser recolhidos pelos respectivos professores em sala de aula com lista de assinatura dos alunos.
A FORMATURA DO NORMAL MÉDIO SERÁ NO DIA 18 DE DEZEMBRO, às 19h no Colégio Jacintho e AS FORMATURAS DO ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL, SERÃO NO DIA 20 de dezembro, às 19h.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS.
A direção agradece e parabeniza a todos os pelo empenho demonstrado em 2010.
HORÁRIO DO COC DO 4º BIMESTRE DE 2010
Professor, no COC do 4º bimestre será avaliado aluno por aluno, computando-se notas e faltas (50% em relação à avaliação e 75% em relação à frequência anual de todas as disciplinas da turma).
Caso o docente não participe do conselho, a aprovação de seus alunos será automática e a alteração no diário será feita pelo professor responsável, pois o conselho (composto pelos professores e equipe) é soberano.
1º TURNO
Início 16/12 17/12
7h 4001CN CN3001 2001FG
3001FG CN3002 2002FG
3002FG CN1001 2003FG
3003FG CN1002 2004FG
3004FG CN1003
2º TURNO
13h 901 CN2001 2005FG
1001FG CN2002 1004FG
1002FG 1005FG
1003FG 1010FG
3º TURNO
18h 902 2007FG 1006FG
3005FG 2008FG 1007FG
3006FG 2009FG 1008FG
1009FG
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA REGIONAL DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE II – MACAÉ
C. E. JACINTHO XAVIER MARTINS
CIRCULAR: NOVEMBRO/2010
COMUNICADOS IMPORTANTES
A Direção, Coordenação Pedagógica e Secretaria, vêm através desta circular contar com a colaboração de todos os professores do Colégio Jacintho para que possamos acertar o trabalho burocrático da Instituição.
Para que nossa força tarefa seja de sucesso precisamos que:
Todos os Diários de Classe sejam entregues até o dia do COC do 4º bimestre com o Resumo Anual preenchido, principalmente as pendências de notas (no caso de aluno transferido, favor procurar a secretaria/ no caso de aluno remanejado, propor atividades para reposição do conteúdo relativo ao bimestre pendente). Favor lançar as reposições dos sábados letivos no diário para que o somatório das aulas previstas e dadas do ano de 2010,atinja o previsto pela LDB: 2 aulas (80) / 3 aulas (120) / 4 aulas (160) 5 aulas(200) / 6 aulas (240),
Os sábados letivos são os seguintes: 25/09 – aulas de terça-feira; 23/10 – aulas de 2ª feira; 30/10 – aulas de 6ª feira; 06/11 – aulas de 2ª feira; 13/11 – aulas de 6ª feira; 20/11 – aulas de 2ª feira; 27/11 – aulas de 6ª feira; 04/12 – aulas de 2ª feira; 11/12 – aulas de 6ª feira, para que possamos fechar as aulas anuais. Providenciar os modelos das atividades das reposições dos sábados para que sejam arquivadas na Coordenação Pedagógica.
Favor preencher nos “Diários de Classe” as lacunas das freqüências, os conteúdos trabalhados, as aulas previstas, aulas dadas e assinar, pois os mesmos são documentos que ficam arquivados na escola e serão vistoriados pela inspeção escolar. Conforme o Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Rio de Janeiro (Título V / Capítulo I / Art. 38), o docente deverá entregar todos os diários fechados, para que os alunos não sejam prejudicados em relação às pendências.
De acordo com a Portaria E/SAPP nº 48/2004, os instrumentos de avaliação, são no mínimo de 3 e no máximo de 6, sendo a Avaliação Paralela, direito do aluno, devendo constar no diário.
Vamos preparar nossos alunos para a Avaliação do SAERJ (prova de Português e Matemática podendo valer como um dos instrumentos de avaliação do bimestre), que será realizada da seguinte forma:
30/11: 3ª série do ensino médio e 3º e 4º ano do curso normal médio;
01/12: 2ª série do ensino médio e curso normal;
02/12: 1ª série do ensino médio e curso normal médio;
09/12: 9º ano do ensino fundamental.
O COC do 4º bimestre acontecerá nos dias 16 e 17 do mês de dezembro (cronograma em anexo), sua presença é imprescindível, pois precisamos de 50% de adesão ao COC para que o mesmo seja oficializado. Lançar nos dias 16 e 17 de dezembro, aulas dadas, datar 17 de dezembro como final do 4º bimestre e COC em 20 de dezembro.
As datas do COC para o ano de 2011 serão divulgadas ainda este ano, para que o professor se programe e contribua com os “Conselhos de Classe” do ano de 2011.
Os alunos que ficarem em dependência, terão os módulos para o ano de 2011, elaboradas pelo próprio professor e entregues ao final deste ano à Coordenação Pedagógica.
Para o ano de 2011, espera-se que todos os docentes elaborem os planos de cursos de acordo com os novos referenciais curriculares com foco nas competências e habilidades do discente, os mesmos estarão sendo disponibilizados pela CP ao final do ano letivo.
A SEMANA PEDAGÓGICA FOI UM SUCESSO, GRAÇAS AO EMPENHO DE MUITOS PROFESSORES. OBRIGADA, SEM VOCÊS, NÃO TERÍAMOS CONSEGUIDO.
Em 2011, vamos programar a “Semana Pedagógica” desde o início do ano e esperamos contar com a participação de todos.
Participe, prestigiando o evento “Circuito das Artes”, que será desenvolvido pela professora Cláudia Veras, no dia 24 de novembro. Se possível, não marcar avaliação neste dia.
OBS: O docente poderá apresentar trabalhos relativos ao tema “Consciência Negra”, que será explorado no dia 24/11, favor informar à coordenação pedagógica com antecedência.
Os livros didáticos deverão ser recolhidos pelos respectivos professores em sala de aula com lista de assinatura dos alunos.
A FORMATURA DO NORMAL MÉDIO SERÁ NO DIA 18 DE DEZEMBRO, às 19h no Colégio Jacintho e AS FORMATURAS DO ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL, SERÃO NO DIA 20 de dezembro, às 19h.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS.
A direção agradece e parabeniza a todos os pelo empenho demonstrado em 2010.
HORÁRIO DO COC DO 4º BIMESTRE DE 2010
Professor, no COC do 4º bimestre será avaliado aluno por aluno, computando-se notas e faltas (50% em relação à avaliação e 75% em relação à frequência anual de todas as disciplinas da turma).
Caso o docente não participe do conselho, a aprovação de seus alunos será automática e a alteração no diário será feita pelo professor responsável, pois o conselho (composto pelos professores e equipe) é soberano.
1º TURNO
Início 16/12 17/12
7h 4001CN CN3001 2001FG
3001FG CN3002 2002FG
3002FG CN1001 2003FG
3003FG CN1002 2004FG
3004FG CN1003
2º TURNO
13h 901 CN2001 2005FG
1001FG CN2002 1004FG
1002FG 1005FG
1003FG 1010FG
3º TURNO
18h 902 2007FG 1006FG
3005FG 2008FG 1007FG
3006FG 2009FG 1008FG
1009FG
IMPORTANTE!
FAVOR PROVIDENCIAR OS MODELOS DAS ATIVIDADES PERTINENTES AOS SÁBADOS LETIVOS, POIS OS MESMOS SÓ CONTARÃO COMO LETIVOS, CASO SEJA FEITA A REPOSIÇÃO DE CONTEÚDOS DO BIMESTRE PENDENTE.
PARA O FECHAMENTO FINAL, A COORDENAÇÃO XEROCOU O RESUMO ANUAL DO APROVEITAMENTO ANUAL ( ÚLTIMA FOLHA DO DIÁRIO - PROCURAR NA COORDENAÇÃO), DEVIDO ÀS ALTERAÇÕES NA LISTAGEM DOS ALUNOS(AS).
A DIREÇÃO / COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
ACESSE NOSSO BLOG E COMENTE!
http://oe-op-jacintho.blogspot.com
PARA O FECHAMENTO FINAL, A COORDENAÇÃO XEROCOU O RESUMO ANUAL DO APROVEITAMENTO ANUAL ( ÚLTIMA FOLHA DO DIÁRIO - PROCURAR NA COORDENAÇÃO), DEVIDO ÀS ALTERAÇÕES NA LISTAGEM DOS ALUNOS(AS).
A DIREÇÃO / COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
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ATENÇÃO!
A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA PRECISA DOS PROJETOS, QUE FORAM E ESTÃO SENDO DESENVOLVIDOS PELOS PROFESSORES, POR ESCRITO.
NO CASO DE DIFICULDADES EM RELAÇÃO À MONTAGEM, É SÓ PROCURAR A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, POIS É IMPORTANTE A EXECUÇÃO DOS PROJETOS, MAS A PARTE ESCRITA É ESSENCIAL PARA O ARQUIVAMENTO E DIVULGAÇÃO DOS MESMOS.
DIREÇÃO / COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
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NO CASO DE DIFICULDADES EM RELAÇÃO À MONTAGEM, É SÓ PROCURAR A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, POIS É IMPORTANTE A EXECUÇÃO DOS PROJETOS, MAS A PARTE ESCRITA É ESSENCIAL PARA O ARQUIVAMENTO E DIVULGAÇÃO DOS MESMOS.
DIREÇÃO / COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Reprovação escolar? Não, obrigado.
Pouca coisa é tão cercada por equívocos, em nossa escola básica, quanto a questão da reprovação escolar, que se perpetua como um traço cultural autoritário e anti-educativo. Começa pela abordagem errônea de avaliação na qual se sustenta. Em toda prática humana, individual ou coletiva, a avaliação é um processo que acompanha o desenrolar de uma atividade, corrigindo-lhe os rumos e adequando os meios aos fins. Na escola brasileira isso não é considerado. Espera-se um ano inteiro para se perceber que tudo estava errado. Qualquer empresário que assim procedesse estaria falido no primeiro ano de atividade. E mais: em lugar de corrigir os erros, repete-se tudo novamente: a mesma escola, o mesmo aluno, o mesmo professor, os mesmos métodos, o mesmo conteúdo... É por isso que a realidade de nossa escola não é de repetentes, mas de multirrepetentes.
Absurdo semelhante ocorre quando se trata de identificar a origem do fracasso. A atividade pedagógica que se dá na escola supõe um quase infindável conjunto de atividades, de recursos, de decisões, de pessoas, de grupos e de instituições, que vão desde as políticas públicas, as medidas ministeriais, passando pelas secretarias de educação e órgãos intermediários, chegando à própria unidade escolar em que se supõem envolvidos o diretor, seus auxiliares, a secretaria, os professores, seu salário, suas condições de trabalho, o aluno, sua família, os demais funcionários, os coordenadores pedagógicos, o material didático disponível etc. etc. Mas, no momento de identificar a razão do não aprendizado, apenas um elemento é destacado: o aluno. Só ele é considerado culpado, porque só ele é diretamente punido com a reprovação. Como se tudo, absolutamente tudo, dependesse apenas dele, de seu esforço, de sua inteligência, de sua vontade. Para que, então, serve a escola?
Essa pergunta, aliás, vem bem a propósito da forma equivocada e anti-científica como se concebe o ensino tradicional ainda dominante entre nós. Apesar de a Didática ter reiteradamente demonstrado a completa ineficiência do prêmio e do castigo como motivações para o aprendizado significativo, ainda se lança mão generalizadamente da ameaça da reprovação como recurso pedagógico. Segundo esse hábito, revelador, no mínimo, da total ignorância dos fundamentos da ação educativa, à escola compete apenas passar informações, ameaçando o aluno com a reprovação caso ele não estude. Daí a grita de professores, pais e imprensa de modo geral contra a retirada da reprovação na adoção dos ciclos, afirmando que, livre da ameaça da reprovação, o aluno não se motiva para o estudo. Ignoram que a verdadeira motivação deve estar no próprio estudo que precisa ser prazeroso e desejado pelo aluno.
Nisso se resume o papel essencial da escola: levar o aluno a querer aprender. Este é um valor que não se adquire geneticamente; é preciso uma consistente relação pedagógica para apreendê-lo. Sem ele, o aluno só estuda para se ver livre do estudo, respondendo a testes e enganando a si, aos examinadores e à sociedade.
Mas defender a retirada da reprovação não significa apoiar “reformas” demagógicas de secretarias de educação com a finalidade de maquiar estatísticas. Essa prática, embora coíba o vício reprovador, nada mais acrescenta para a superação do mau ensino. Com isso, o aluno que, após reiteradas reprovações, abandonava a escola, logo nas primeiras séries, agora consegue chegar às séries finais do ensino, mas continua quase tão analfabeto quanto antes. A diferença é que agora ele passa a incomodar as pessoas, levando os mal informados a porem a culpa pelo mau ensino na progressão continuada. Mas o aluno deixa de aprender, não porque foi aprovado, mas porque o ensino é ruim, coisa que vem acontecendo desde muito antes de se adotar a progressão continuada. Apenas que, antes, esse mesmo aluno permanecia na primeira série, ou se evadia, tão ou mais analfabeto que agora. Mas aí era cômodo, porque ele deixava de constituir problema para o sistema de ensino. Agora, com a aprovação, percebe-se a reiterada incompetência da escola.
Só a consciência desse fato deveria bastar como motivo para se eliminar de vez a prática da reprovação no ensino básico: porque ela tem servido de álibi para a secular incompetência da escola que se exime da culpa que é dela e do sistema que a mantém. A reversão dessa situação exige que o elemento que estrutura a escola básica deixe de ser a reprovação para ser o aprendizado. É preciso reprovar, não os alunos, para encobrir o que há de errado no ensino e isentar o Estado de suas responsabilidades, mas as condições de trabalho, que provocam o mau ensino e impedem o alcance de um direito constitucional.
Vitor Henrique Paro é titular em Educação pela Usp. Foi professor titular nos cursos de graduação e pós-graduação em Educação da Puc-SP e pesquisador sênior da Fundação Carlos Chagas. Atualmente é professor titular no Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Faculdade de Educação da Usp, onde exerce a docência e a pesquisa na graduação e na pós-graduação.
Absurdo semelhante ocorre quando se trata de identificar a origem do fracasso. A atividade pedagógica que se dá na escola supõe um quase infindável conjunto de atividades, de recursos, de decisões, de pessoas, de grupos e de instituições, que vão desde as políticas públicas, as medidas ministeriais, passando pelas secretarias de educação e órgãos intermediários, chegando à própria unidade escolar em que se supõem envolvidos o diretor, seus auxiliares, a secretaria, os professores, seu salário, suas condições de trabalho, o aluno, sua família, os demais funcionários, os coordenadores pedagógicos, o material didático disponível etc. etc. Mas, no momento de identificar a razão do não aprendizado, apenas um elemento é destacado: o aluno. Só ele é considerado culpado, porque só ele é diretamente punido com a reprovação. Como se tudo, absolutamente tudo, dependesse apenas dele, de seu esforço, de sua inteligência, de sua vontade. Para que, então, serve a escola?
Essa pergunta, aliás, vem bem a propósito da forma equivocada e anti-científica como se concebe o ensino tradicional ainda dominante entre nós. Apesar de a Didática ter reiteradamente demonstrado a completa ineficiência do prêmio e do castigo como motivações para o aprendizado significativo, ainda se lança mão generalizadamente da ameaça da reprovação como recurso pedagógico. Segundo esse hábito, revelador, no mínimo, da total ignorância dos fundamentos da ação educativa, à escola compete apenas passar informações, ameaçando o aluno com a reprovação caso ele não estude. Daí a grita de professores, pais e imprensa de modo geral contra a retirada da reprovação na adoção dos ciclos, afirmando que, livre da ameaça da reprovação, o aluno não se motiva para o estudo. Ignoram que a verdadeira motivação deve estar no próprio estudo que precisa ser prazeroso e desejado pelo aluno.
Nisso se resume o papel essencial da escola: levar o aluno a querer aprender. Este é um valor que não se adquire geneticamente; é preciso uma consistente relação pedagógica para apreendê-lo. Sem ele, o aluno só estuda para se ver livre do estudo, respondendo a testes e enganando a si, aos examinadores e à sociedade.
Mas defender a retirada da reprovação não significa apoiar “reformas” demagógicas de secretarias de educação com a finalidade de maquiar estatísticas. Essa prática, embora coíba o vício reprovador, nada mais acrescenta para a superação do mau ensino. Com isso, o aluno que, após reiteradas reprovações, abandonava a escola, logo nas primeiras séries, agora consegue chegar às séries finais do ensino, mas continua quase tão analfabeto quanto antes. A diferença é que agora ele passa a incomodar as pessoas, levando os mal informados a porem a culpa pelo mau ensino na progressão continuada. Mas o aluno deixa de aprender, não porque foi aprovado, mas porque o ensino é ruim, coisa que vem acontecendo desde muito antes de se adotar a progressão continuada. Apenas que, antes, esse mesmo aluno permanecia na primeira série, ou se evadia, tão ou mais analfabeto que agora. Mas aí era cômodo, porque ele deixava de constituir problema para o sistema de ensino. Agora, com a aprovação, percebe-se a reiterada incompetência da escola.
Só a consciência desse fato deveria bastar como motivo para se eliminar de vez a prática da reprovação no ensino básico: porque ela tem servido de álibi para a secular incompetência da escola que se exime da culpa que é dela e do sistema que a mantém. A reversão dessa situação exige que o elemento que estrutura a escola básica deixe de ser a reprovação para ser o aprendizado. É preciso reprovar, não os alunos, para encobrir o que há de errado no ensino e isentar o Estado de suas responsabilidades, mas as condições de trabalho, que provocam o mau ensino e impedem o alcance de um direito constitucional.
Vitor Henrique Paro é titular em Educação pela Usp. Foi professor titular nos cursos de graduação e pós-graduação em Educação da Puc-SP e pesquisador sênior da Fundação Carlos Chagas. Atualmente é professor titular no Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Faculdade de Educação da Usp, onde exerce a docência e a pesquisa na graduação e na pós-graduação.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Uma Flor (Autoria: Márcia Homem de Mello)
Um menino entrou para a escola em sua infância. Nela aprendeu muitas coisas, inclusive a desenhar.
Nas aulas de desenho, sua professora, certa vez, lhe solicitou desenhar uma flor: - Quero que desenhem uma flor vermelha, de cabo verde, não muito grande, sem espinhos, com as pétalas já abrindo.
O menino assim o fez. Meses depois, a professora solicitou novamente um novo desenho de uma flor: - Hoje vocês devem desenhar uma flor amarela, com cabo longo, sem espinhos, em forma de botão.
O menino atendendo sua professora, fizera como ela solicitou. E assim se foram 3 anos da vida do menino, que por ser uma pequena escola, a professora lhe fora a mesma durante todo este período.
Mas o menino, precisou sair da escola, pois seu pai fora transferido. O menino ficou muito triste, pois perderia seus amigos e também a professora que lhe ensinou tudo que ele aprendera durante esses anos.
Na nova escola, o menino já mais crescido, conheceu seus novos amigos e também sua nova professora. Foi aos poucos se ambientando. E chegou o dia da aula de desenho que ele tanto gostava. E nessa aula, a professora sem saber, pediu que o menino fizesse o desenho que ele mais gostava de fazer: - Meus queridos alunos, hoje queria ver vocês desenharem uma flor. E assim todas as crianças o fizeram.
Mas o menino, não entregou seu desenho a professora. Ela percebendo que o menino se encontrava parado, foi até ele, e perguntou: - Por que você não fez seu desenho? Se desejar fazer outra coisa, pode fazer. - Não professora, não é isso. É que eu estou esperando a senhora dizer como quer que eu desenhe a flor.
Moral da história: Essa história tem a moral que você desejar que tenha, não vou fazer como a primeira professora. Tire dela a lição de vida que você achar que ela te deu. Quem lhe ensinou as coisas que você sabe? Teve bons "professores"?
Bjs,
Teresa Giarolla
Nas aulas de desenho, sua professora, certa vez, lhe solicitou desenhar uma flor: - Quero que desenhem uma flor vermelha, de cabo verde, não muito grande, sem espinhos, com as pétalas já abrindo.
O menino assim o fez. Meses depois, a professora solicitou novamente um novo desenho de uma flor: - Hoje vocês devem desenhar uma flor amarela, com cabo longo, sem espinhos, em forma de botão.
O menino atendendo sua professora, fizera como ela solicitou. E assim se foram 3 anos da vida do menino, que por ser uma pequena escola, a professora lhe fora a mesma durante todo este período.
Mas o menino, precisou sair da escola, pois seu pai fora transferido. O menino ficou muito triste, pois perderia seus amigos e também a professora que lhe ensinou tudo que ele aprendera durante esses anos.
Na nova escola, o menino já mais crescido, conheceu seus novos amigos e também sua nova professora. Foi aos poucos se ambientando. E chegou o dia da aula de desenho que ele tanto gostava. E nessa aula, a professora sem saber, pediu que o menino fizesse o desenho que ele mais gostava de fazer: - Meus queridos alunos, hoje queria ver vocês desenharem uma flor. E assim todas as crianças o fizeram.
Mas o menino, não entregou seu desenho a professora. Ela percebendo que o menino se encontrava parado, foi até ele, e perguntou: - Por que você não fez seu desenho? Se desejar fazer outra coisa, pode fazer. - Não professora, não é isso. É que eu estou esperando a senhora dizer como quer que eu desenhe a flor.
Moral da história: Essa história tem a moral que você desejar que tenha, não vou fazer como a primeira professora. Tire dela a lição de vida que você achar que ela te deu. Quem lhe ensinou as coisas que você sabe? Teve bons "professores"?
Bjs,
Teresa Giarolla
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
CINEMA PARA APRENDER E DESAPRENDER
Lugar: Sala de Video (222) Faculdade de Educação
(Campus Praia Vermelha, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas)
Data : próximo sábado 15 de dezembro de 2010,
Hora: das 9:00 às 16:00.
Certificado pela Pró-reitoria de Extensão Universitária, PR-5.
Entrada franca.
Destinatários: público em geral, preferencialmente professores da rede pública de ensino.
O curso visa aproximar professores e alunos da experiência do cinema. Na primeira parte, introduz brevemente algumas de suas teorias, em particular o cinema como substituto do olhar, como arte, como pensamento e como manifestação de afetos e simbolização do desejo (Aumont & Marie). Propõe desconstruir a visão instrumentalizada do cinema na prática pedagógica e pensar outras possibilidades que o cinema oferece, também, para aprender, desaprender e reaprender (Fresquet). Defende uma aproximação ao conceito de cinema como hipótese de alteridade no contexto educativo, provocando com o ato criativo a instituição escolar (Bergala). Na segunda parte do curso, após a visualização de alguns filmes dos irmãos Lumière, - realizados com o CINEMATÓGRAFO que usava películas de 17 metros, produzindo filmes de pouco mais de 50 segundos -, tentaremos que os alunos façam a experiência de “restaurar a primeira vez do cinema” na produção de Minutos Lumière filmando os jardins da Praia Vermelha, inspirados numa prática das oficinas pedagógicas da Cinemateca Francesa.
Este curso de extensão tem pretensões de ponte. Ele tenta um contato direto entre a pesquisa desenvolvida pelo Projeto CINEAD (entre a universidade, a cinemateca e a escola) e a sua sala de aula.
Inscrições exclusivamente por e-mail: cinead@fe.ufrj.br
Professora colaboradora:
Gisela Pascale Leite (Mestranda PPGE-UFRJ)
Vice-coordenador: Dr. Alexandre Ferreira Mendonça (FE-UFRJ)
Coordenadora geral: Dra. Adriana Fresquet (PPGE-FE-UFRJ)
Rio de Janeiro, 2010
Lugar: Sala de Video (222) Faculdade de Educação
(Campus Praia Vermelha, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas)
Data : próximo sábado 15 de dezembro de 2010,
Hora: das 9:00 às 16:00.
Certificado pela Pró-reitoria de Extensão Universitária, PR-5.
Entrada franca.
Destinatários: público em geral, preferencialmente professores da rede pública de ensino.
O curso visa aproximar professores e alunos da experiência do cinema. Na primeira parte, introduz brevemente algumas de suas teorias, em particular o cinema como substituto do olhar, como arte, como pensamento e como manifestação de afetos e simbolização do desejo (Aumont & Marie). Propõe desconstruir a visão instrumentalizada do cinema na prática pedagógica e pensar outras possibilidades que o cinema oferece, também, para aprender, desaprender e reaprender (Fresquet). Defende uma aproximação ao conceito de cinema como hipótese de alteridade no contexto educativo, provocando com o ato criativo a instituição escolar (Bergala). Na segunda parte do curso, após a visualização de alguns filmes dos irmãos Lumière, - realizados com o CINEMATÓGRAFO que usava películas de 17 metros, produzindo filmes de pouco mais de 50 segundos -, tentaremos que os alunos façam a experiência de “restaurar a primeira vez do cinema” na produção de Minutos Lumière filmando os jardins da Praia Vermelha, inspirados numa prática das oficinas pedagógicas da Cinemateca Francesa.
Este curso de extensão tem pretensões de ponte. Ele tenta um contato direto entre a pesquisa desenvolvida pelo Projeto CINEAD (entre a universidade, a cinemateca e a escola) e a sua sala de aula.
Inscrições exclusivamente por e-mail: cinead@fe.ufrj.br
Professora colaboradora:
Gisela Pascale Leite (Mestranda PPGE-UFRJ)
Vice-coordenador: Dr. Alexandre Ferreira Mendonça (FE-UFRJ)
Coordenadora geral: Dra. Adriana Fresquet (PPGE-FE-UFRJ)
Rio de Janeiro, 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Em sua 2ª edição, premiação estimula empreendedores que usam as novas tecnologias para inovar em educação
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Instituto Claro, cujo objetivo é estimular e reconhecer iniciativas que utilizam as TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) em processos educacionais ou de desenvolvimento comunitário. Com o tema "Novas Formas de Aprender e Empreender", a novidade para a segunda edição é fortalecer a questão do empreendedorismo social.
No total, serão concedidos R$ 150 mil em prêmios. Os candidatos podem se inscrever em duas modalidades: Inovar na Aprendizagem e Inovar na Comunidade. Podem participar educadores e professores, instituições educativas formais e não-formais e organizações do terceiro setor e público em geral, desde que ligados a uma empresa jurídica, de todas as regiões do Brasil. As inscrições devem ser feitas pelo site do Instituto - www.institutoclaro.org.br, onde também é possível consultar o regulamento do concurso e acompanhar um tutorial online sobre como inscrever um projeto.
O prazo para inscrição é 3 de dezembro e a premiação acontecerá no início de 2011. Todos os projetos serão avaliados por uma comissão técnica composta por especialistas em educação, empreendedorismo e tecnologia. Mais informações pelo site www.institutoclaro.org.br/premio ou pelo telefone (11) 3171.0998.
No total, serão concedidos R$ 150 mil em prêmios. Os candidatos podem se inscrever em duas modalidades: Inovar na Aprendizagem e Inovar na Comunidade. Podem participar educadores e professores, instituições educativas formais e não-formais e organizações do terceiro setor e público em geral, desde que ligados a uma empresa jurídica, de todas as regiões do Brasil. As inscrições devem ser feitas pelo site do Instituto - www.institutoclaro.org.br, onde também é possível consultar o regulamento do concurso e acompanhar um tutorial online sobre como inscrever um projeto.
O prazo para inscrição é 3 de dezembro e a premiação acontecerá no início de 2011. Todos os projetos serão avaliados por uma comissão técnica composta por especialistas em educação, empreendedorismo e tecnologia. Mais informações pelo site www.institutoclaro.org.br/premio ou pelo telefone (11) 3171.0998.
NOVIDADE!
Pessoal,
recebi essa dica por e-mail e achei muito interessante. Assim como a Fundação Itaú que está distribuindo livros gratuitos para aqueles que acessaram o site e fizerem o cadastro, a DPaschoal (sim, aquela dos pneus, rsrsrs) também tem um projeto de distribuição gratuita de livros!
Os links são os seguintes:
site Fundação Educar
http://www.educardpaschoal.org.br/web/
link do cadastro:
http://www.educardpaschoal.org.br/web/leia-solicitacao-livros-form.asp
Espero que curtam mais essa dica!
Coordenação Pedagógica
recebi essa dica por e-mail e achei muito interessante. Assim como a Fundação Itaú que está distribuindo livros gratuitos para aqueles que acessaram o site e fizerem o cadastro, a DPaschoal (sim, aquela dos pneus, rsrsrs) também tem um projeto de distribuição gratuita de livros!
Os links são os seguintes:
site Fundação Educar
http://www.educardpaschoal.org.br/web/
link do cadastro:
http://www.educardpaschoal.org.br/web/leia-solicitacao-livros-form.asp
Espero que curtam mais essa dica!
Coordenação Pedagógica
ATUALIZAÇÃO
Pelo 3º ano consecutivo o site Projetos Pedagógicos Dinâmicos promove no mês de janeiro encontro de formação continuada a docentes.
O mundo avança avassaladoramente...
O ensino tradicional baseado na transmissão e acúmulo de informações - aquilo que Paulo Freire chamava de "educação bancária” não condiz com a sociedade da informação, globalizada e multimídia.
Essas e outras questões serão abordadas no evento
Não perca a oportunidade de iniciar o ano letivo com novas idéias, ousando inovar em sua escola.
Educadores especializados mediarão os temas:
* O desafio de educar no século XXI
* Pedagogia de Projetos: uma postura pedagógica ou uma técnica de ensino?
* Conflitos e Violência na Escola: Como agir?
* Pedagogia do Sentimento: a importância da afetividade no ato de educar.
* Ludicidade e Criatividade: parceiros indispensáveis no processo ensino-aprendizagem.
Local: SESC Copacabana - Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana - Rio de Janeiro
Horário : 10h às 18h
Investimento ( incluindo material, certificado e cofee break ):
* Até dia 10/12/2010 : R$85,00
* De 11/12/2010 a 10/01/2011: R$95,00
* No dia do evento: R$105,00
OBS: Descontos para grupos - solicite informação via e-mail.
Formas de pagamento:Em espécie no dia do evento ou através do sistema Pag Seguro,que aceita débito automático em conta, boleto ou parcelamento em cartões de crédito .Esse tipo de pagamento é rápido e seguro, garantido pela UOL que mantém sigilo absoluto dos dados.
Inscreva-se !
Clique aqui e veja como foi o evento em 2010
"Aprender novas técnicas, aprender a se colocar no lugar
do aluno, aprender a ver o mundo com os olhos do novo tempo,
usufruindo das inúmeras possibilidades que ele oferece."
O mundo avança avassaladoramente...
O ensino tradicional baseado na transmissão e acúmulo de informações - aquilo que Paulo Freire chamava de "educação bancária” não condiz com a sociedade da informação, globalizada e multimídia.
Essas e outras questões serão abordadas no evento
Não perca a oportunidade de iniciar o ano letivo com novas idéias, ousando inovar em sua escola.
Educadores especializados mediarão os temas:
* O desafio de educar no século XXI
* Pedagogia de Projetos: uma postura pedagógica ou uma técnica de ensino?
* Conflitos e Violência na Escola: Como agir?
* Pedagogia do Sentimento: a importância da afetividade no ato de educar.
* Ludicidade e Criatividade: parceiros indispensáveis no processo ensino-aprendizagem.
Local: SESC Copacabana - Rua Domingos Ferreira, 160 - Copacabana - Rio de Janeiro
Horário : 10h às 18h
Investimento ( incluindo material, certificado e cofee break ):
* Até dia 10/12/2010 : R$85,00
* De 11/12/2010 a 10/01/2011: R$95,00
* No dia do evento: R$105,00
OBS: Descontos para grupos - solicite informação via e-mail.
Formas de pagamento:Em espécie no dia do evento ou através do sistema Pag Seguro,que aceita débito automático em conta, boleto ou parcelamento em cartões de crédito .Esse tipo de pagamento é rápido e seguro, garantido pela UOL que mantém sigilo absoluto dos dados.
Inscreva-se !
Clique aqui e veja como foi o evento em 2010
"Aprender novas técnicas, aprender a se colocar no lugar
do aluno, aprender a ver o mundo com os olhos do novo tempo,
usufruindo das inúmeras possibilidades que ele oferece."
ATUALIZAÇÃO
O Instituto Paramitas esta realizando um curso online, de graça, na
plataforma Moodle: "Aprendizagem por meio de projetos". Eu me inscrivi é bem
rápido é fácil.
A informação da página é: Neste curso é possível explorar características e
benefícios da Aprendizagem por meio de Projetos usando cenários de sala de
aula reais. Dentre os assuntos abordados nos módulos destacamos: Visão geral
de projetos, Concepção de projetos, Avaliação, Planejamento de projeto,
Orientação de aprendizagem. O curso oferece oportunidades de aplicar os
conceitos adquiridos em Planos de Ação reais.
O melhor projeto a ser desenvolvivo com os alunos, gana premio. O site para
inscrição é: http://institutoparamitas.org.br/cursos/elementos/index.php
plataforma Moodle: "Aprendizagem por meio de projetos". Eu me inscrivi é bem
rápido é fácil.
A informação da página é: Neste curso é possível explorar características e
benefícios da Aprendizagem por meio de Projetos usando cenários de sala de
aula reais. Dentre os assuntos abordados nos módulos destacamos: Visão geral
de projetos, Concepção de projetos, Avaliação, Planejamento de projeto,
Orientação de aprendizagem. O curso oferece oportunidades de aplicar os
conceitos adquiridos em Planos de Ação reais.
O melhor projeto a ser desenvolvivo com os alunos, gana premio. O site para
inscrição é: http://institutoparamitas.org.br/cursos/elementos/index.php
sábado, 13 de novembro de 2010
ATENÇÃO!
No dia 17 de novembro do ano de 2010 ,será relizado em nosso colégio ,uma capacitação do CONEXÃO EDUCAÇÃO: DOCENTE ON-LINE. O propósito é de que todos os professores a partir de 2011, quando estará implantado 100% do projeto conexão educação, dominem o computador, que será instalado em sala de aula, para frequência, lançamento de conteúdos, notas...
Os horários serão os seguintes:
17 de novembro (quarta-feira)
10h às 12h - manhã
16h às 18h - tarde
19h ás 21h - noturno
Esperamos por vocês.
OBS. Os professores poderão fazer opção por um dos três horários, sendo que, aqueles que tiverem aula nesse dia deverão deixar atividades para os alunos desenvolverem em sala.
Atenciosamente,
Direção e Coordenação Pedagógica
Os horários serão os seguintes:
17 de novembro (quarta-feira)
10h às 12h - manhã
16h às 18h - tarde
19h ás 21h - noturno
Esperamos por vocês.
OBS. Os professores poderão fazer opção por um dos três horários, sendo que, aqueles que tiverem aula nesse dia deverão deixar atividades para os alunos desenvolverem em sala.
Atenciosamente,
Direção e Coordenação Pedagógica
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
TEXTO DA CARTILHA DA JUSTIÇA - ENVIADO PELA PALESTRANTE SONIA MUSSI
BULLYING
Cartilha 2010 Projeto Justiça nas Escolas
1. O QUE É BULLYING?
O bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público. De origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que, de forma “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.
2. QUAIS SÃO AS FORMAS DE BULLYING? NORMALMENTE, EXISTEM MAIS MENINOS OU MENINAS QUE COMETEM BULLYING?
As formas de bullying são:
• Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”)
• Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima)
• Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar)
• Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar)
• Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc.)
Estudos revelam um pequeno predomínio dos meninos sobre as meninas. No entanto, por serem mais agressivos e utilizarem a força física, as atitudes dos meninos são mais visíveis.
Já as meninas costumam praticar bullying mais na base de intrigas, fofocas e isolamento das colegas. Podem, com isso, passar despercebidas, tanto na escola quanto no ambiente doméstico.
3. EXISTE ALGUMA FORMA DE BULLYING QUE SEJA MAIS MALÉFICA? O CIBERBULLYING É PIOR DO QUE O BULLYING TRADICIONAL?
Uma das formas mais agressivas de bullying, que ganha cada vez mais espaços sem fronteiras é o ciberbullying ou bullying virtual. Os ataques ocorrem por meio de ferramentas tecnológicas como celulares, filmadoras, máquinas fotográficas, internet e seus recursos (e-mails, sites de relacionamentos, vídeos). Além de a propagação das difamações ser praticamente instantânea o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas é imensurável. O ciber-bullying extrapola, em muito, os muros das escolas e expõe a vítima ao escárnio público. Os praticantes desse modo de perversidade também se valem do anonimato e, sem nenhum constrangimento, atingem a vítima da forma mais vil possível. Traumas e consequências advindos do bullying virtual são dramáticos.
4. QUAL O CRITÉRIO ADOTADO PELOS AGRESSORES PARA A ESCOLHA DA VÍTIMA?
Os bullies (agressores) escolhem os alunos que estão em franca desigualdade de poder, seja por situação socioeconômica, situação de idade, de porte físico ou até porque nu-mericamente estão desfavoráveis. Além disso, as vítimas, de forma geral, já apresentam algo que destoa do grupo (são tímidas, introspectivas, nerds, muito magras; são de credo, raça ou orientação sexual diferente etc.). Este fato por si só já as torna pessoas com baixa autoestima e, portanto, são mais vulneráveis aos ofensores. Não há justificativas plausíveis para a escolha, mas certamente os alvos são aqueles que não conseguem fazer frente às agressões sofridas.
5. QUAIS AS PRINCIPAIS RAZÕES QUE LEVAM OS JOVENS A SEREM OS AGRESSORES?
É muito importante que os responsáveis pelos processos educacionais identifiquem com qual tipo de agressor estão lidando, uma vez que existem motivações diferenciadas:
1. Muitos se comportam assim por uma nítida falta de limites em seus processos educacionais no contexto familiar.
2. Outros carecem de um modelo de educação que seja capaz de associar a autorrealização com atitudes socialmente produtivas e solidárias. Tais agressores procuram nas ações egoístas e maldosas um meio de adquirir poder e status, e reproduzem os modelos domésticos na sociedade.
3. Existem ainda aqueles que vivenciam dificuldades momentâneas, como a separação traumática dos pais, ausência de recursos financeiros, doenças na família etc. A violência praticada por esses jovens é um fato novo em seu modo de agir e, portanto, circunstancial.
4. E, por fim, nos deparamos com a minoria dos opressores, porém a mais perversa. Trata-se de crianças ou adolescentes que apresentam a transgressão como base estrutural de suas personalidades. Falta-lhes o sentimento essencial para o exercício do altruísmo: a empatia.
6. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE UMA VÍTIMA DE BULLYING PODE ENFRENTAR NA ESCOLA E AO LONGO DA VIDA?
As consequências são as mais variadas possíveis e dependem muito de cada indivíduo, da sua estrutura, de vivências, de predisposição genética, da forma e da intensidade das agressões. No entanto, todas as vítimas, sem exceção, sofrem com os ataques de bullying em maior ou menor proporção). Muitas levarão marcas profundas provenientes das agressões para a vida adulta, e necessitarão de apoio psiquiátrico e/ou psicológico para a superação do problema.
Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em casos mais graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia, homicídio e suicídio.
7. COMO PERCEBER QUANDO UMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE ESTÁ SOFRENDO BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES JOVENS?
As informações sobre o comportamento das vítimas devem incluir os diversos ambientes que elas frequentam. Nos casos de bullying é fundamental que os pais e os profissionais da escola atentem especialmente para os seguintes sinais:
Na Escola:
No recreio encontram-se isoladas do grupo, ou perto de alguns adultos que possam protegê-las; na sala de aula apresentam postura retraída, faltas frequentes às aulas, mostram-se comumente tristes, deprimidas ou aflitas; nos jogos ou atividades em grupo sempre são as últimas a serem escolhidas ou são excluídas; aos poucos vão se desinteressando das atividades e tarefas escolares; e em casos mais dramáticos apresentam hematomas, arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.
Em Casa:
Frequentemente se queixam de dores de cabeça, enjoo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia. Todos esses sintomas tendem a ser mais intensos no período que antecede o horário de as vítimas entrarem na escola. Mudanças frequentes e intensas de estado de humor, com explosões repentinas de irritação ou raiva. Geralmente elas não têm amigos ou, quando têm são bem poucos; existe uma escassez de telefonemas, e-mails, torpedos, convites para festas, passeios ou viagens com o grupo escolar. Passam a gastar mais dinheiro do que o habitual na cantina ou com a compra de objetos diversos com o intuito de presentear os outros. Apresentam diversas desculpas (inclusive doenças físicas) para faltar às aulas.
8. E O CONTRÁRIO? O QUE SE PODE NOTAR NO COMPORTAMENTO DE UM PRATICANTE DE BULLYING?
Na escola os bullies (agressores) fazem brincadeiras de mau gosto, gozações, colocam apelidos pejorativos, difamam, ameaçam, constrangem e menosprezam alguns alunos. Furtam ou roubam dinheiro, lanches e pertences de outros estudantes. Costumam ser populares na escola e estão sempre enturmados. Divertem-se à custa do sofrimento alheio.
No ambiente doméstico, mantêm atitudes desafiadoras e agressivas em relação aos familiares. São arrogantes no agir,no falar e no vestir, demonstrando superioridade. Manipulam pessoas para se safar das confusões em que se envolveram. Costumam voltar da escola com objetos ou dinheiro que não possuíam. Muitos agressores mentem, de forma convincente, e negam as reclamações da escola, dos irmãos ou dos empregados domésticos.
9. O FENÔMENO BULLYING COMEÇA EM CASA?
Muitas vezes o fenômeno começa em casa. Entretanto, para que os filhos possam ser mais empáticos e possam agir com respeito ao próximo, é necessário primeiro a revisão do que ocorre dentro de casa. Os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores. O exemplo dentro de casa é fundamental. O ensinamento de ética, solidariedade e altruísmo inicia ainda no berço e se estende para o âmbito escolar, onde as crianças e adolescentes passarão grande parte do seu tempo.
10. O BULLYING EXISTE MAIS NAS ESCOLAS PÚBLICAS OU NAS PARTICULARES?
O bullying existe em todas as escolas, o grande diferencial entre elas é a postura que cada uma tomará frente aos casos de bullying. Por incrível que pareça os estudos apontam para uma postura mais efetiva contra o bullying entre as escolas públicas, que já contam com uma orientação mais padronizada perante os casos (acionamento dos Conselhos Tutelares, Delegacias da Criança e do Adolescente etc.).
11. O ALUNO VÍTIMA DE BULLYING NORMALMENTE CONTA AOS PAIS E PROFESSORES O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
As vítimas de bullying se tornam reféns do jogo do poder instituído pelos agressores. Raramente elas pedem ajuda às autoridades escolares ou aos pais. Agem assim, dominadas pela falsa crença de que essa postura é capaz de evitar possíveis retaliações dos agressores e por acreditarem que, ao sofrerem sozinhos e calados, pouparão seus pais da decepção de ter um filho frágil, covarde e não popular na escola.
12. QUAL É O PAPEL DA ESCOLA PARA EVITAR O BULLYING ESCOLAR?
A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. A direção da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais, os Conselhos Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão. Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os culpados responsabilizados. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infantojuvenil.
13. COMO É O BULLYING NAS ESCOLAS BRASILEIRAS, EM COMPARAÇÃO A OUTRAS, DOS ESTADOS UNIDOS OU DA EUROPA? ALGUMA CARACTERÍSTICA ESPECÍFICA?
Em linhas gerais o bullying é um fenômeno universal e democrático, pois acontece em todas as partes do mundo onde existem relações humanas e onde a vida escolar faz parte do cotidiano dos jovens. Alguns países, no entanto, apresentam características peculiares na manifestação desse fenômeno: nos EUA, o bullying tende a apresentar-se de forma mais grave com casos de homicídios coletivos, e isso se deve à infeliz facilidade que os jovens americanos possuem de terem acesso as armas de fogo. Nos países da Europa, o bullying tende a se manifestar na forma de segregação social a até da xenofobia. No Brasil, observam-se manifestações semelhantes às dos demais países, mas com peculiaridades locais: o uso de violência com armas brancas ainda é maior que a exercida com armas de fogo, uma vez que o acesso a elas ainda é restrito a ambientes sociais dominados pelo narcotráfico. A violência na forma de descriminação e segregação aparece mais em escolas particulares de alto poder aquisitivo, onde os descendentes nordestinos, ainda que economicamente favorecidos, costumam sofrer discriminação em função de seus hábitos, sotaques ou expressões idiomáticas típicas. Por esses aspectos é necessário sempre analisar, de maneira individualizada, todos os comportamentos de bullying, pois as suas formas diversas podem sinalizar com mais precisão as possíveis ações para a redução dessas variadas expressões da violência entre estudantes.
14. QUAL A INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE ATUAL NESTE TIPO DE COMPORTAMENTO?
O individualismo, cultura dos tempos modernos, propiciou essa prática, em que o ter é muito mais valorizado que o ser, com distorções absurdas de valores éticos. Vive-se em tempos velozes, com grandes mudanças em todas as esferas sociais. Nesse contexto, a educação tanto no lar quanto na escola se tornou rapidamente ultrapassada, confusa, sem parâmetros ou limites. Os pais passaram a ser permissivos em excesso e os filhos cada vez mais exigentes, egocêntricos. As crianças tendem a se comportar em sociedade de acordo com os modelos domésticos. Muitos deles não se preocupam com as regras sociais, não refletem sobre a necessidade delas no convívio coletivo e, nem sequer se preocupam com as consequências dos seus atos transgressores. Cabe à sociedade como um todo transmitir às novas gerações valores educacionais mais éticos e responsáveis. Afinal, são estes jovens que estão delineando o que a sociedade será daqui em diante. Auxiliá-los e conduzi-los na construção de uma sociedade mais justa e menos violenta, é obrigação de todos.
15. COMO OS PAIS E PROFESSORES PODEM AJUDAR AS VÍTIMAS DE BULLYING A SUPERAR O SOFRIMENTO?
A identificação precoce do bullying pelos responsáveis (pais e professores) é de suma importância. As crianças normalmente não relatam o sofrimento vivenciado na escola, por medo de represálias e por vergonha. A observação dos pais sobre o comportamento dos filhos é fundamental, bem como o diálogo franco entre eles. Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam superar traumas e transtornos psíquicos.
Outro aspecto de valor inestimável é a percepção do talento inato desses jovens. Os adultos devem sempre estimulá-los e procurar métodos eficazes para que essas habilidades possam resgatar sua autoestima, bem como construir sua identidade social na forma de uma cidadania plena.
CARTILHA 2010 – Projeto Justiça nas Escolas
Conselho Nacional de Justiça
Autora: Ana Beatriz Barbosa Silva
Cartilha 2010 Projeto Justiça nas Escolas
1. O QUE É BULLYING?
O bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público. De origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que, de forma “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.
2. QUAIS SÃO AS FORMAS DE BULLYING? NORMALMENTE, EXISTEM MAIS MENINOS OU MENINAS QUE COMETEM BULLYING?
As formas de bullying são:
• Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”)
• Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima)
• Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar)
• Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar)
• Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc.)
Estudos revelam um pequeno predomínio dos meninos sobre as meninas. No entanto, por serem mais agressivos e utilizarem a força física, as atitudes dos meninos são mais visíveis.
Já as meninas costumam praticar bullying mais na base de intrigas, fofocas e isolamento das colegas. Podem, com isso, passar despercebidas, tanto na escola quanto no ambiente doméstico.
3. EXISTE ALGUMA FORMA DE BULLYING QUE SEJA MAIS MALÉFICA? O CIBERBULLYING É PIOR DO QUE O BULLYING TRADICIONAL?
Uma das formas mais agressivas de bullying, que ganha cada vez mais espaços sem fronteiras é o ciberbullying ou bullying virtual. Os ataques ocorrem por meio de ferramentas tecnológicas como celulares, filmadoras, máquinas fotográficas, internet e seus recursos (e-mails, sites de relacionamentos, vídeos). Além de a propagação das difamações ser praticamente instantânea o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas é imensurável. O ciber-bullying extrapola, em muito, os muros das escolas e expõe a vítima ao escárnio público. Os praticantes desse modo de perversidade também se valem do anonimato e, sem nenhum constrangimento, atingem a vítima da forma mais vil possível. Traumas e consequências advindos do bullying virtual são dramáticos.
4. QUAL O CRITÉRIO ADOTADO PELOS AGRESSORES PARA A ESCOLHA DA VÍTIMA?
Os bullies (agressores) escolhem os alunos que estão em franca desigualdade de poder, seja por situação socioeconômica, situação de idade, de porte físico ou até porque nu-mericamente estão desfavoráveis. Além disso, as vítimas, de forma geral, já apresentam algo que destoa do grupo (são tímidas, introspectivas, nerds, muito magras; são de credo, raça ou orientação sexual diferente etc.). Este fato por si só já as torna pessoas com baixa autoestima e, portanto, são mais vulneráveis aos ofensores. Não há justificativas plausíveis para a escolha, mas certamente os alvos são aqueles que não conseguem fazer frente às agressões sofridas.
5. QUAIS AS PRINCIPAIS RAZÕES QUE LEVAM OS JOVENS A SEREM OS AGRESSORES?
É muito importante que os responsáveis pelos processos educacionais identifiquem com qual tipo de agressor estão lidando, uma vez que existem motivações diferenciadas:
1. Muitos se comportam assim por uma nítida falta de limites em seus processos educacionais no contexto familiar.
2. Outros carecem de um modelo de educação que seja capaz de associar a autorrealização com atitudes socialmente produtivas e solidárias. Tais agressores procuram nas ações egoístas e maldosas um meio de adquirir poder e status, e reproduzem os modelos domésticos na sociedade.
3. Existem ainda aqueles que vivenciam dificuldades momentâneas, como a separação traumática dos pais, ausência de recursos financeiros, doenças na família etc. A violência praticada por esses jovens é um fato novo em seu modo de agir e, portanto, circunstancial.
4. E, por fim, nos deparamos com a minoria dos opressores, porém a mais perversa. Trata-se de crianças ou adolescentes que apresentam a transgressão como base estrutural de suas personalidades. Falta-lhes o sentimento essencial para o exercício do altruísmo: a empatia.
6. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE UMA VÍTIMA DE BULLYING PODE ENFRENTAR NA ESCOLA E AO LONGO DA VIDA?
As consequências são as mais variadas possíveis e dependem muito de cada indivíduo, da sua estrutura, de vivências, de predisposição genética, da forma e da intensidade das agressões. No entanto, todas as vítimas, sem exceção, sofrem com os ataques de bullying em maior ou menor proporção). Muitas levarão marcas profundas provenientes das agressões para a vida adulta, e necessitarão de apoio psiquiátrico e/ou psicológico para a superação do problema.
Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em casos mais graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia, homicídio e suicídio.
7. COMO PERCEBER QUANDO UMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE ESTÁ SOFRENDO BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES JOVENS?
As informações sobre o comportamento das vítimas devem incluir os diversos ambientes que elas frequentam. Nos casos de bullying é fundamental que os pais e os profissionais da escola atentem especialmente para os seguintes sinais:
Na Escola:
No recreio encontram-se isoladas do grupo, ou perto de alguns adultos que possam protegê-las; na sala de aula apresentam postura retraída, faltas frequentes às aulas, mostram-se comumente tristes, deprimidas ou aflitas; nos jogos ou atividades em grupo sempre são as últimas a serem escolhidas ou são excluídas; aos poucos vão se desinteressando das atividades e tarefas escolares; e em casos mais dramáticos apresentam hematomas, arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.
Em Casa:
Frequentemente se queixam de dores de cabeça, enjoo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia. Todos esses sintomas tendem a ser mais intensos no período que antecede o horário de as vítimas entrarem na escola. Mudanças frequentes e intensas de estado de humor, com explosões repentinas de irritação ou raiva. Geralmente elas não têm amigos ou, quando têm são bem poucos; existe uma escassez de telefonemas, e-mails, torpedos, convites para festas, passeios ou viagens com o grupo escolar. Passam a gastar mais dinheiro do que o habitual na cantina ou com a compra de objetos diversos com o intuito de presentear os outros. Apresentam diversas desculpas (inclusive doenças físicas) para faltar às aulas.
8. E O CONTRÁRIO? O QUE SE PODE NOTAR NO COMPORTAMENTO DE UM PRATICANTE DE BULLYING?
Na escola os bullies (agressores) fazem brincadeiras de mau gosto, gozações, colocam apelidos pejorativos, difamam, ameaçam, constrangem e menosprezam alguns alunos. Furtam ou roubam dinheiro, lanches e pertences de outros estudantes. Costumam ser populares na escola e estão sempre enturmados. Divertem-se à custa do sofrimento alheio.
No ambiente doméstico, mantêm atitudes desafiadoras e agressivas em relação aos familiares. São arrogantes no agir,no falar e no vestir, demonstrando superioridade. Manipulam pessoas para se safar das confusões em que se envolveram. Costumam voltar da escola com objetos ou dinheiro que não possuíam. Muitos agressores mentem, de forma convincente, e negam as reclamações da escola, dos irmãos ou dos empregados domésticos.
9. O FENÔMENO BULLYING COMEÇA EM CASA?
Muitas vezes o fenômeno começa em casa. Entretanto, para que os filhos possam ser mais empáticos e possam agir com respeito ao próximo, é necessário primeiro a revisão do que ocorre dentro de casa. Os pais, muitas vezes, não questionam suas próprias condutas e valores, eximindo-se da responsabilidade de educadores. O exemplo dentro de casa é fundamental. O ensinamento de ética, solidariedade e altruísmo inicia ainda no berço e se estende para o âmbito escolar, onde as crianças e adolescentes passarão grande parte do seu tempo.
10. O BULLYING EXISTE MAIS NAS ESCOLAS PÚBLICAS OU NAS PARTICULARES?
O bullying existe em todas as escolas, o grande diferencial entre elas é a postura que cada uma tomará frente aos casos de bullying. Por incrível que pareça os estudos apontam para uma postura mais efetiva contra o bullying entre as escolas públicas, que já contam com uma orientação mais padronizada perante os casos (acionamento dos Conselhos Tutelares, Delegacias da Criança e do Adolescente etc.).
11. O ALUNO VÍTIMA DE BULLYING NORMALMENTE CONTA AOS PAIS E PROFESSORES O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
As vítimas de bullying se tornam reféns do jogo do poder instituído pelos agressores. Raramente elas pedem ajuda às autoridades escolares ou aos pais. Agem assim, dominadas pela falsa crença de que essa postura é capaz de evitar possíveis retaliações dos agressores e por acreditarem que, ao sofrerem sozinhos e calados, pouparão seus pais da decepção de ter um filho frágil, covarde e não popular na escola.
12. QUAL É O PAPEL DA ESCOLA PARA EVITAR O BULLYING ESCOLAR?
A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. A direção da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais, os Conselhos Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão. Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os culpados responsabilizados. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infantojuvenil.
13. COMO É O BULLYING NAS ESCOLAS BRASILEIRAS, EM COMPARAÇÃO A OUTRAS, DOS ESTADOS UNIDOS OU DA EUROPA? ALGUMA CARACTERÍSTICA ESPECÍFICA?
Em linhas gerais o bullying é um fenômeno universal e democrático, pois acontece em todas as partes do mundo onde existem relações humanas e onde a vida escolar faz parte do cotidiano dos jovens. Alguns países, no entanto, apresentam características peculiares na manifestação desse fenômeno: nos EUA, o bullying tende a apresentar-se de forma mais grave com casos de homicídios coletivos, e isso se deve à infeliz facilidade que os jovens americanos possuem de terem acesso as armas de fogo. Nos países da Europa, o bullying tende a se manifestar na forma de segregação social a até da xenofobia. No Brasil, observam-se manifestações semelhantes às dos demais países, mas com peculiaridades locais: o uso de violência com armas brancas ainda é maior que a exercida com armas de fogo, uma vez que o acesso a elas ainda é restrito a ambientes sociais dominados pelo narcotráfico. A violência na forma de descriminação e segregação aparece mais em escolas particulares de alto poder aquisitivo, onde os descendentes nordestinos, ainda que economicamente favorecidos, costumam sofrer discriminação em função de seus hábitos, sotaques ou expressões idiomáticas típicas. Por esses aspectos é necessário sempre analisar, de maneira individualizada, todos os comportamentos de bullying, pois as suas formas diversas podem sinalizar com mais precisão as possíveis ações para a redução dessas variadas expressões da violência entre estudantes.
14. QUAL A INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE ATUAL NESTE TIPO DE COMPORTAMENTO?
O individualismo, cultura dos tempos modernos, propiciou essa prática, em que o ter é muito mais valorizado que o ser, com distorções absurdas de valores éticos. Vive-se em tempos velozes, com grandes mudanças em todas as esferas sociais. Nesse contexto, a educação tanto no lar quanto na escola se tornou rapidamente ultrapassada, confusa, sem parâmetros ou limites. Os pais passaram a ser permissivos em excesso e os filhos cada vez mais exigentes, egocêntricos. As crianças tendem a se comportar em sociedade de acordo com os modelos domésticos. Muitos deles não se preocupam com as regras sociais, não refletem sobre a necessidade delas no convívio coletivo e, nem sequer se preocupam com as consequências dos seus atos transgressores. Cabe à sociedade como um todo transmitir às novas gerações valores educacionais mais éticos e responsáveis. Afinal, são estes jovens que estão delineando o que a sociedade será daqui em diante. Auxiliá-los e conduzi-los na construção de uma sociedade mais justa e menos violenta, é obrigação de todos.
15. COMO OS PAIS E PROFESSORES PODEM AJUDAR AS VÍTIMAS DE BULLYING A SUPERAR O SOFRIMENTO?
A identificação precoce do bullying pelos responsáveis (pais e professores) é de suma importância. As crianças normalmente não relatam o sofrimento vivenciado na escola, por medo de represálias e por vergonha. A observação dos pais sobre o comportamento dos filhos é fundamental, bem como o diálogo franco entre eles. Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam superar traumas e transtornos psíquicos.
Outro aspecto de valor inestimável é a percepção do talento inato desses jovens. Os adultos devem sempre estimulá-los e procurar métodos eficazes para que essas habilidades possam resgatar sua autoestima, bem como construir sua identidade social na forma de uma cidadania plena.
CARTILHA 2010 – Projeto Justiça nas Escolas
Conselho Nacional de Justiça
Autora: Ana Beatriz Barbosa Silva
MATÉRIA ENVIADA PELO PROFESSOR PAULO HENRIQUE
Mais jovens de classe D que de A na universidade
Com filhos da elite em proporção cada vez menor, alunos de baixa renda são maioria: classes C, D e E correspondem a 73,7%
POR MARIA LUISA BARROS - JORNAL "O DIA"
Rio - Um fenômeno recente está dando novo rosto às universidades brasileiras e mudando, para melhor, a vida de milhares de famílias. Pesquisa inédita do Data Popular, instituto especializado em mercado emergente no Brasil, revela que, pela primeira vez na década, jovens de baixa renda são maioria nas faculdades. Eles são 73,7% dos universitários. “É um contingente enorme que representa a primeira geração de suas famílias a obter um diploma de nível superior”, constata Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisa.
O estudo mostra que os estudantes da classe D, oriundos de famílias que ganham menos de 3 salários mínimos (R$ 1.530), ultrapassaram os filhos da elite nos campi. Uma das razões para esta revolução no ensino apontada por Meirelles foi o Programa Universidade para Todos (ProUni) que já atendeu 747 mil estudantes de baixa renda nos últimos seis anos.
De 2002 a 2009, as faculdades, públicas e particulares, receberam 700 mil estudantes da classe D — média de 100 mil jovens a cada ano. Se há oito anos eles ocupavam somente 5% do bolo universitário, em 2009 chegaram a 15,3%. Já os da classe A perderam participação no total: a fatia caiu de 24,6% para 7,3%.
Ronald Rosa Fonseca, 25 anos, passou pelo funil da exclusão social. Filho de uma doméstica e de um mecânico, teve o apoio dos patrões da mãe para cursar o 4º período de Serviço Social na Pontifícia Universidade Católica (PUC). “Eles permitiram que eu morasse na casa deles, no Leme, onde minha mãe trabalha. Não teria condições de estudar morando em Magé”, conta ele, que passou em 11º lugar no vestibular. Graças ao bom desempenho, a PUC deu a ele bolsa integral, passagem, alimentação e livros.
INVESTIMENTO PESADO
De acordo com Meirelles, para esses jovens a universidade é um investimento pesado, mas que vale a pena: “A família vê no estudo a única chance de mudar as condições de vida de todos”. Em retribuição à ajuda que recebeu para entrar na faculdade, Ronald voltou para o pré-vestibular gratuito mantido pela empresa ExxonMobil como coordenador. “Quem consegue entrar tem quase um compromisso de voltar e fazer o mesmo por outros jovens”, diz ele. Além do curso, os alunos participam de oficinas culturais, palestras, visitas a museus, universidades e empresas. Em janeiro, será aberta nova seleção. Informações: 2505-1233 e 2505-1256.
Número de universitários cresceu 57% em sete anos
Entre 2002 e 2009, o número de universitários no Brasil passou de 3,6 milhões para 5,8 milhões, um avanço de 57%.
Noventa por cento da população ganham até 10 salários mínimos e movimentam R$ 760 bilhões ao ano.
As classes A e B detêm 26,3% das vagas no ensino superior, enquanto estudantes da C, D e E representam 73,7% do total.
Em todas as classes sociais, houve aumento dos homens nas faculdades, mas as mulheres são a maioria (57%).
A média da idade dos universitários aumentou: passou de 25,87 em 2002 para 26,32, em 2009.
A necessidade de trabalhar para pagar a faculdade faz com que a maioria prefira estudar à noite ou em meio período.
Rede de apoio para estudantes carentes
Para atravessar os portões das universidades, estudantes de baixa renda contam com extensa rede de apoio que inclui programa de bolsas em faculdades privadas, orientação profissional e pré-vestibular social patrocinados por grandes empresas. É o caso do estudante Carlos Henrique Simões, 22 anos, morador de Realengo, Zona Oeste, que será o primeiro da família a prestar vestibular.
Há um ano, ele frequenta as aulas do pré-vestibular custeado pela empresa petrolífera Exxon Mobil, em parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). Os alunos recebem bolsa-auxílio de R$ 100 por mês e vale-transporte para que não abandonem os estudos. “Eles chegam com tanta vontade de fazer faculdade que demonstram uma força imensa, capaz de superar qualquer obstáculo”, diz Valéria Lopes, supervisora do CIEE.
Desde que foi criado, em 2004, o Programa Mais ajudou 51 estudantes a ingressar na universidade. Carlos não só está próximo de realizar seu sonho, como está levando junto a família. “Minha mãe voltou a estudar e está a caminho de concluir o Ensino Médio. Meu irmão mais velho também retomou os estudos”, conta o estudante, que fará Serviço Social.
Renda aumentou e mensalidade despencou
A ascensão dos jovens de baixa renda aos bancos universitários foi favorecida pela universalização do Ensino Médio e pela expansão das faculdades privadas, que fez despencar o preço das mensalidades. Além disso, foram criados cursos universitários de dois anos e a classe D obteve aumento na renda. “Depois de pagar a comida, aluguel e condução, começou a sobrar dinheiro para pagar os estudos”, observa Renato Meirelles.
Segundo ele, a classe C já representa o maior número de alunos em escolas privadas, com mais de 4 milhões de crianças matriculadas. “É um círculo virtuoso baseado na reciprocidade. Quem é ajudado ajuda outros a melhorar de vida”, explica. Ainda na classe C, 68% das pessoas estudaram mais do que os pais; entre a classe A esse percentual é de apenas 10%.
A partir do ano que vem, jovens terão mais um incentivo. A UFRJ vai destinar 20% das vagas para estudantes de escolas públicas. Os candidatos serão aprovados por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A instituição planeja dar mil bolsas-auxílio, Bilhete Único Intermunicipal e netbooks.
Com filhos da elite em proporção cada vez menor, alunos de baixa renda são maioria: classes C, D e E correspondem a 73,7%
POR MARIA LUISA BARROS - JORNAL "O DIA"
Rio - Um fenômeno recente está dando novo rosto às universidades brasileiras e mudando, para melhor, a vida de milhares de famílias. Pesquisa inédita do Data Popular, instituto especializado em mercado emergente no Brasil, revela que, pela primeira vez na década, jovens de baixa renda são maioria nas faculdades. Eles são 73,7% dos universitários. “É um contingente enorme que representa a primeira geração de suas famílias a obter um diploma de nível superior”, constata Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisa.
O estudo mostra que os estudantes da classe D, oriundos de famílias que ganham menos de 3 salários mínimos (R$ 1.530), ultrapassaram os filhos da elite nos campi. Uma das razões para esta revolução no ensino apontada por Meirelles foi o Programa Universidade para Todos (ProUni) que já atendeu 747 mil estudantes de baixa renda nos últimos seis anos.
De 2002 a 2009, as faculdades, públicas e particulares, receberam 700 mil estudantes da classe D — média de 100 mil jovens a cada ano. Se há oito anos eles ocupavam somente 5% do bolo universitário, em 2009 chegaram a 15,3%. Já os da classe A perderam participação no total: a fatia caiu de 24,6% para 7,3%.
Ronald Rosa Fonseca, 25 anos, passou pelo funil da exclusão social. Filho de uma doméstica e de um mecânico, teve o apoio dos patrões da mãe para cursar o 4º período de Serviço Social na Pontifícia Universidade Católica (PUC). “Eles permitiram que eu morasse na casa deles, no Leme, onde minha mãe trabalha. Não teria condições de estudar morando em Magé”, conta ele, que passou em 11º lugar no vestibular. Graças ao bom desempenho, a PUC deu a ele bolsa integral, passagem, alimentação e livros.
INVESTIMENTO PESADO
De acordo com Meirelles, para esses jovens a universidade é um investimento pesado, mas que vale a pena: “A família vê no estudo a única chance de mudar as condições de vida de todos”. Em retribuição à ajuda que recebeu para entrar na faculdade, Ronald voltou para o pré-vestibular gratuito mantido pela empresa ExxonMobil como coordenador. “Quem consegue entrar tem quase um compromisso de voltar e fazer o mesmo por outros jovens”, diz ele. Além do curso, os alunos participam de oficinas culturais, palestras, visitas a museus, universidades e empresas. Em janeiro, será aberta nova seleção. Informações: 2505-1233 e 2505-1256.
Número de universitários cresceu 57% em sete anos
Entre 2002 e 2009, o número de universitários no Brasil passou de 3,6 milhões para 5,8 milhões, um avanço de 57%.
Noventa por cento da população ganham até 10 salários mínimos e movimentam R$ 760 bilhões ao ano.
As classes A e B detêm 26,3% das vagas no ensino superior, enquanto estudantes da C, D e E representam 73,7% do total.
Em todas as classes sociais, houve aumento dos homens nas faculdades, mas as mulheres são a maioria (57%).
A média da idade dos universitários aumentou: passou de 25,87 em 2002 para 26,32, em 2009.
A necessidade de trabalhar para pagar a faculdade faz com que a maioria prefira estudar à noite ou em meio período.
Rede de apoio para estudantes carentes
Para atravessar os portões das universidades, estudantes de baixa renda contam com extensa rede de apoio que inclui programa de bolsas em faculdades privadas, orientação profissional e pré-vestibular social patrocinados por grandes empresas. É o caso do estudante Carlos Henrique Simões, 22 anos, morador de Realengo, Zona Oeste, que será o primeiro da família a prestar vestibular.
Há um ano, ele frequenta as aulas do pré-vestibular custeado pela empresa petrolífera Exxon Mobil, em parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). Os alunos recebem bolsa-auxílio de R$ 100 por mês e vale-transporte para que não abandonem os estudos. “Eles chegam com tanta vontade de fazer faculdade que demonstram uma força imensa, capaz de superar qualquer obstáculo”, diz Valéria Lopes, supervisora do CIEE.
Desde que foi criado, em 2004, o Programa Mais ajudou 51 estudantes a ingressar na universidade. Carlos não só está próximo de realizar seu sonho, como está levando junto a família. “Minha mãe voltou a estudar e está a caminho de concluir o Ensino Médio. Meu irmão mais velho também retomou os estudos”, conta o estudante, que fará Serviço Social.
Renda aumentou e mensalidade despencou
A ascensão dos jovens de baixa renda aos bancos universitários foi favorecida pela universalização do Ensino Médio e pela expansão das faculdades privadas, que fez despencar o preço das mensalidades. Além disso, foram criados cursos universitários de dois anos e a classe D obteve aumento na renda. “Depois de pagar a comida, aluguel e condução, começou a sobrar dinheiro para pagar os estudos”, observa Renato Meirelles.
Segundo ele, a classe C já representa o maior número de alunos em escolas privadas, com mais de 4 milhões de crianças matriculadas. “É um círculo virtuoso baseado na reciprocidade. Quem é ajudado ajuda outros a melhorar de vida”, explica. Ainda na classe C, 68% das pessoas estudaram mais do que os pais; entre a classe A esse percentual é de apenas 10%.
A partir do ano que vem, jovens terão mais um incentivo. A UFRJ vai destinar 20% das vagas para estudantes de escolas públicas. Os candidatos serão aprovados por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A instituição planeja dar mil bolsas-auxílio, Bilhete Único Intermunicipal e netbooks.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Conheça as principais propostas de campanha de Dilma Rousseff
Continuidade de programas é o eixo das propostas da presidente eleita.
Petista assume cargo em 1º de janeiro de 2011.
Do G1, em São Paulo -02.11.2010
A continuidade da gestão Luiz Inácio Lula da Silva dá o tom das propostas de governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT).
saiba mais
• Dilma diz ter compromisso com meta de erradicar a miséria do Brasil
A ampliação de programas-chave da gestão Lula, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e ProUni (Universidade para Todos), está presente nas principais promessas de campanha de Dilma. Na reta final da disputa, a petista lançou documento com 13 diretrizes de governo.
Leia abaixo um resumo, em dez áreas, das principais propostas de governo de Dilma, que assume o cargo em 1º de janeiro de 2011:
Área Principais propostas
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
- Eliminar a pobreza extrema até 2014: pelo último dado disponível, de 2008, 10,5% dos brasileiros estão nessa situação (rendimento médio familiar per capita de até um quarto do salário mínimo)
- Ampliação do Bolsa Família: ampliar o acesso das 12,7 milhões de famílias beneficiárias do programa a outras políticas públicas
- Assegurar acesso à água potável a todas as famílias em situação de pobreza
- Erradicação do trabalho infantil: segundo o IBGE, 5% das crianças de 5 a 14 anos trabalham no país, 1,6 milhão entre 33 milhões
EDUCAÇÃO - Criar escolas técnicas nos municípios com mais de 50 mil habitantes e em polos regionais
- Construir 6.000 creches e pré-escolas no país
- Investir 7% do Produto Interno Bruto em educação: índice de 2007 estava em 5,1%, de acordo com o Ministério da Educação
- Adaptar o modelo do ProUni ao ensino médio, financiando a migração de jovens talentosos que hoje estão no ensino público para o ensino particular
SAÚDE - Criar 500 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento): das 500 prometidas por Lula até o fim de seu governo, apenas 200 estarão prontas até o fim de 2010, segundo o Ministério da Saúde.
- Incluir remédios contra diabetes e hipertensão na lista de medicamentos gratuitos da rede pública
- Ampliar os programas Brasil Sorridente (ações em saúde bucal), Saúde da Família e Samu
- Criar o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde), proposta do governo FHC que não chegou a ser implementada. Cartão armazenaria dados sobre saúde do usuário, melhorando gestão do sistema
SEGURANÇA - Expandir para o país o modelo das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), projeto do governo do Rio de Janeiro de ocupação de favelas para controle do tráfico de drogas
- Ampliar os programas Pronasci (Programa Nacional de Segurança com Cidadania), Territórios da Paz e Bolsa-Formação
- Comprar dez Vants (Veículo Aéreo Não Tripulado) para monitoramento de fronteiras
- Implantação de 2.883 postos de polícia comunitária
ECONOMIA - Manter o tripé da política econômica: metas de inflação, câmbio flutuante e superávits fiscais primários
- Empreender ações para redução de juros, que incluem a redução da dívida pública para 30% do PIB: índice hoje está em torno de 45%
- Promover desoneração tributária: reduzir impostos sobre investimentos, folha de pagamentos das empresas, remédios, energia elétrica, saneamento, empresas de transporte urbano
- Criação de ministério para a micro e pequena empresa
AMBIENTE E ENERGIA - Reduzir o desmatamento em 80% na Amazônia e em 40% no Cerrado, metas previstas no programa de mudanças climáticas apresentado em 2009 na Conferência de Copenhague
- Enfatizar produção de energia renovável e de biocombustíveis
- Diminuir a emissão de gases estufa em 39% até 2020, outro compromisso assumido pelo Brasil em Copenhague
- Investir no potencial hidrelétrico do país
CULTURA - Instituir o Vale-Cultura, subsídio de R$ 50 para atividades culturais para trabalhadores que recebam até cinco salários mínimos
- Ampliar linhas de financiamento do BNDES para a cultura
- Incentivar a descentralização da produção cultural no país
- Fortalecer o Sistema Nacional de Cultura
HABITAÇÃO E URBANIZAÇÃO - Alcançar a meta de construir 2 milhões de casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida: segundo balanço oficial do programa, 681 mil unidades já foram contratadas, e 280 mil deverão ser ehtregues até o final de 2010
- Incluir móveis e eletrodomésticos nos financiamentos do Minha Casa. Minha Vida
- Investir, pelo PAC 2, R$ 12 bilhões em drenagem e contenção de encostas
- Aplicar R$ 34 bilhões em obras de saneamento e de abastecimento de água
ESPORTE - Implantar ou reformar quadras esportivas em 10 mil escolas públicas
- Construir 800 complexos de esporte e lazer no país
- Ampliar o programa Bolsa Atleta
- Implantar ações de valorização do profissional de educação física
CIÊNCIA E TECNOLOGIA - Quadruplicar o número de mestres e doutores no país
- Promover inclusão digital por meio da extensão da banda larga a todo o país
- Ampliar o registro de patentes
- Privilegiar pesquisas em setores como biotecnologia, nanotecnologia, tecnologia da informação e produção de medicamentos
Petista assume cargo em 1º de janeiro de 2011.
Do G1, em São Paulo -02.11.2010
A continuidade da gestão Luiz Inácio Lula da Silva dá o tom das propostas de governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT).
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• Dilma diz ter compromisso com meta de erradicar a miséria do Brasil
A ampliação de programas-chave da gestão Lula, como o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e ProUni (Universidade para Todos), está presente nas principais promessas de campanha de Dilma. Na reta final da disputa, a petista lançou documento com 13 diretrizes de governo.
Leia abaixo um resumo, em dez áreas, das principais propostas de governo de Dilma, que assume o cargo em 1º de janeiro de 2011:
Área Principais propostas
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
- Eliminar a pobreza extrema até 2014: pelo último dado disponível, de 2008, 10,5% dos brasileiros estão nessa situação (rendimento médio familiar per capita de até um quarto do salário mínimo)
- Ampliação do Bolsa Família: ampliar o acesso das 12,7 milhões de famílias beneficiárias do programa a outras políticas públicas
- Assegurar acesso à água potável a todas as famílias em situação de pobreza
- Erradicação do trabalho infantil: segundo o IBGE, 5% das crianças de 5 a 14 anos trabalham no país, 1,6 milhão entre 33 milhões
EDUCAÇÃO - Criar escolas técnicas nos municípios com mais de 50 mil habitantes e em polos regionais
- Construir 6.000 creches e pré-escolas no país
- Investir 7% do Produto Interno Bruto em educação: índice de 2007 estava em 5,1%, de acordo com o Ministério da Educação
- Adaptar o modelo do ProUni ao ensino médio, financiando a migração de jovens talentosos que hoje estão no ensino público para o ensino particular
SAÚDE - Criar 500 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento): das 500 prometidas por Lula até o fim de seu governo, apenas 200 estarão prontas até o fim de 2010, segundo o Ministério da Saúde.
- Incluir remédios contra diabetes e hipertensão na lista de medicamentos gratuitos da rede pública
- Ampliar os programas Brasil Sorridente (ações em saúde bucal), Saúde da Família e Samu
- Criar o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde), proposta do governo FHC que não chegou a ser implementada. Cartão armazenaria dados sobre saúde do usuário, melhorando gestão do sistema
SEGURANÇA - Expandir para o país o modelo das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), projeto do governo do Rio de Janeiro de ocupação de favelas para controle do tráfico de drogas
- Ampliar os programas Pronasci (Programa Nacional de Segurança com Cidadania), Territórios da Paz e Bolsa-Formação
- Comprar dez Vants (Veículo Aéreo Não Tripulado) para monitoramento de fronteiras
- Implantação de 2.883 postos de polícia comunitária
ECONOMIA - Manter o tripé da política econômica: metas de inflação, câmbio flutuante e superávits fiscais primários
- Empreender ações para redução de juros, que incluem a redução da dívida pública para 30% do PIB: índice hoje está em torno de 45%
- Promover desoneração tributária: reduzir impostos sobre investimentos, folha de pagamentos das empresas, remédios, energia elétrica, saneamento, empresas de transporte urbano
- Criação de ministério para a micro e pequena empresa
AMBIENTE E ENERGIA - Reduzir o desmatamento em 80% na Amazônia e em 40% no Cerrado, metas previstas no programa de mudanças climáticas apresentado em 2009 na Conferência de Copenhague
- Enfatizar produção de energia renovável e de biocombustíveis
- Diminuir a emissão de gases estufa em 39% até 2020, outro compromisso assumido pelo Brasil em Copenhague
- Investir no potencial hidrelétrico do país
CULTURA - Instituir o Vale-Cultura, subsídio de R$ 50 para atividades culturais para trabalhadores que recebam até cinco salários mínimos
- Ampliar linhas de financiamento do BNDES para a cultura
- Incentivar a descentralização da produção cultural no país
- Fortalecer o Sistema Nacional de Cultura
HABITAÇÃO E URBANIZAÇÃO - Alcançar a meta de construir 2 milhões de casas pelo programa Minha Casa, Minha Vida: segundo balanço oficial do programa, 681 mil unidades já foram contratadas, e 280 mil deverão ser ehtregues até o final de 2010
- Incluir móveis e eletrodomésticos nos financiamentos do Minha Casa. Minha Vida
- Investir, pelo PAC 2, R$ 12 bilhões em drenagem e contenção de encostas
- Aplicar R$ 34 bilhões em obras de saneamento e de abastecimento de água
ESPORTE - Implantar ou reformar quadras esportivas em 10 mil escolas públicas
- Construir 800 complexos de esporte e lazer no país
- Ampliar o programa Bolsa Atleta
- Implantar ações de valorização do profissional de educação física
CIÊNCIA E TECNOLOGIA - Quadruplicar o número de mestres e doutores no país
- Promover inclusão digital por meio da extensão da banda larga a todo o país
- Ampliar o registro de patentes
- Privilegiar pesquisas em setores como biotecnologia, nanotecnologia, tecnologia da informação e produção de medicamentos
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